Jornal Público Hoje
Foi feio o que se
passou durante o final de semana em que, se demonstrou de forma definitiva que, não há decorro,
em relação as questões do Estado.
A decência impecável
obriga uma tomada de posição com alto grau de bom senso. Todo o mundo está a
remar para o lado da razão e infelizmente os barricados na presidência da
república continuam com a bússola virada para a força. Esta afirmação não é uma
opinião mas sim, um fato!
O país esse, está
sem eira nem beira ou seja, terra de ninguém! Sem governo, com alguns gatos-pingados
feitos governantes de socapa que, embora sem legitimidade apoderaram-se das
viaturas e dos acessos aos gabinetes de trabalhos dos antecessores.
Aos bloqueadores da
nossa esperança aconselho o seguinte: só conseguimos o que queremos quando
admitimos o que somos. Quero com isso dizer aos inquilinos do palácio e amigos,
irmãos e camaradas (ainda assim os considero) o seguinte: com o mínimo de honra
tomem a decisão mais acertada para o momento e, entreguem ao PAIGC o mandato
que o POVO democraticamente escolheu.
Não devemos mergulhar no desespero, pois o STJ deu razão àqueles que desde muito cedo, não tiveram duvidas que esta estava ao seu lado. Mesmo assim, agiram-se como pessoas de bem e remeteram o caso para os peritos das leis humanas, numa sociedade de direito. Parabéns aos que demonstraram a sua maturidade política e cívica! Parabéns ao PAIGC renovado, com quadros dirigentes renovados. Não ao exercício da força e da lei da selva que vigorou no nosso país ao longo de mais de quatro décadas! A Nação guineense está a amadurecer, ainda que tardiamente! Mas como se costuma dizer, " mais vale tarde do que nunca", ainda bem que a veracidade dos factos guineenses está a vir lentamente à luz do dia. O medo da verdade, é a demonstração da incapacidade do ser humano que não possui a luz sobre o universo que pousa, assim sendo, age como o" lutador"; a sua mente é oca para a interpretação e compreensão dos fenómenos sociais e culturais. Não ao tempo de "rabata rabata" da coisa pública! O Tribunal de contas tem como função fiscalizar o que é de todos, o que é do povo. Os responsáveis que atualmente estão a gerir os negócios do Estado, neste momento conturbado, não devem aproveitar-se da situação caótica que o país atravessa para desviar tudo, isto é, "roubarem" tudo para suas casas 1,2,3 e outros comportamentos indignos de um bom patriota. O presidente e os demais dirigentes, responsáveis pela situação atual, não devem agir-se com o espírito de rancor, raiva e vingança pelo facto de saírem derrotados politicamente nos seus atropelos às leis fundamentais da Nação, por terem interpretado erradamente os artigos e os decretos imanados da Lei Fundamental da Nação, que é a Constituição. Como guineense, aconselho aos meus compatriotas ao espírito de reconciliação, de entendimento, de diálogo permanente, de consensos e compromissos políticos para tirar o nosso país no fosso em que se encontra hoje em dia. Ninguém perdeu! Ninguém em particular ou em pessoa, ganhou! A vitória é do povo da Guiné, cansado, farto e exausto de tantos malabarismos mesquinhos e egocêntricos dos dirigentes que nos governaram desde à independência. Chega! Basta! É tempo de aprendermos com os povos vizinhos, com outras democracias já avançadas! O medo das armas deve ser substituído pelas doutrinas humanistas postas na prática pelos peritos das leis e humanistas que advogam a solidariedade, o desenvolvimento assente na dignidade da pessoa humana, o progresso, a justiça, o direito à vida e à propriedade, bem como os direitos fundamentais do Homem. Os compatriotas não devem passar a vida a pensarem apenas e exclusivamente nos fins –de – semana repletos e recheados de festas, piqueniques, praias(Varela, Bubaque, etc), bailes, discotecas e sem tempo para a reflexão crítica, madura dos graves problemas que as nossas populações distantes dos grandes centros urbanos estão a atravessar. A governação não deve ser o sinónimo de ostentação de grandeza, desperdiçando os bens do Estado, exibindo os carros do Estado às suas comadres, etc, etc. É com muita pena que abordo estas questões, pois, não possuo o conhecimento profundo da realidade do meu país e gostaria de ter o azo e oportunidade de um dia, ”mergulhar” nas entranhas da pátria que me viu nascer e crescer, dando, obviamente o meu pároco contributo como cidadão.
ResponderEliminarBem hajam!
“
1709/2015.
“ NDO”
Nada a acrescentar ao comentário anterior, mas apenas para corrigir a data: 17/09/2015.
ResponderEliminar"NDO"
Nada a acrescentar ao comentário anterior, mas apenas para corrigir a data: 17/09/2015.
ResponderEliminar"NDO"
Não devemos mergulhar no desespero, pois o STJ deu razão àqueles que desde muito cedo, não tiveram duvidas que esta estava ao seu lado. Mesmo assim, agiram-se como pessoas de bem e remeteram o caso para os peritos das leis humanas, numa sociedade de direito. Parabéns aos que demonstraram a sua maturidade política e cívica! Parabéns ao PAIGC renovado, com quadros dirigentes renovados. Não ao exercício da força e da lei da selva que vigorou no nosso país ao longo de mais de quatro décadas! A Nação guineense está a amadurecer, ainda que tardiamente! Mas como se costuma dizer, " mais vale tarde do que nunca", ainda bem que a veracidade dos factos guineenses está a vir lentamente à luz do dia. O medo da verdade, é a demonstração da incapacidade do ser humano que não possui a luz sobre o universo que pousa, assim sendo, age como o" lutador"; a sua mente é oca para a interpretação e compreensão dos fenómenos sociais e culturais. Não ao tempo de "rabata rabata" da coisa pública! O Tribunal de contas tem como função fiscalizar o que é de todos, o que é do povo. Os responsáveis que atualmente estão a gerir os negócios do Estado, neste momento conturbado, não devem aproveitar-se da situação caótica que o país atravessa para desviar tudo, isto é, "roubarem" tudo para suas casas 1,2,3 e outros comportamentos indignos de um bom patriota. O presidente e os demais dirigentes, responsáveis pela situação atual, não devem agir-se com o espírito de rancor, raiva e vingança pelo facto de saírem derrotados politicamente nos seus atropelos às leis fundamentais da Nação, por terem interpretado erradamente os artigos e os decretos imanados da Lei Fundamental da Nação, que é a Constituição. Como guineense, aconselho aos meus compatriotas ao espírito de reconciliação, de entendimento, de diálogo permanente, de consensos e compromissos políticos para tirar o nosso país no fosso em que se encontra hoje em dia. Ninguém perdeu! Ninguém em particular ou em pessoa, ganhou! A vitória é do povo da Guiné, cansado, farto e exausto de tantos malabarismos mesquinhos e egocêntricos dos dirigentes que nos governaram desde à independência. Chega! Basta! É tempo de aprendermos com os povos vizinhos, com outras democracias já avançadas! O medo das armas deve ser substituído pelas doutrinas humanistas postas na prática pelos peritos das leis e humanistas que advogam a solidariedade, o desenvolvimento assente na dignidade da pessoa humana, o progresso, a justiça, o direito à vida e à propriedade, bem como os direitos fundamentais do Homem. Os compatriotas não devem passar a vida a pensarem apenas e exclusivamente nos fins –de – semana repletos e recheados de festas, piqueniques, praias(Varela, Bubaque, etc), bailes, discotecas e sem tempo para a reflexão crítica, madura dos graves problemas que as nossas populações distantes dos grandes centros urbanos estão a atravessar. A governação não deve ser o sinónimo de ostentação de grandeza, desperdiçando os bens do Estado, exibindo os carros do Estado às suas comadres, etc, etc. É com muita pena que abordo estas questões, pois, não possuo o conhecimento profundo da realidade do meu país e gostaria de ter o azo e oportunidade de um dia, ”mergulhar” nas entranhas da pátria que me viu nascer e crescer, dando, obviamente o meu pároco contributo como cidadão.
ResponderEliminarBem hajam!
“
1709/2015.
“ NDO”