sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Guiné, 43 anos com crescimento NULO


A Guiné-Bissau está entre as três economias mais pequenas da África por não conseguir elevar a sua renda “per capita” ao longo dos 43 anos da independência. E isto acontece apesar de o país ter superfície e população maior do que os outros cinco países do continente. A conclusão é do guineense Carlos Lopes, em entrevista à Rádio França Internacional nesta quarta-feira.
 
O secretário executivo da comissão das Nações Unidas para África lamenta a situação da Guiné-Bissau e considera o seu país como um “caso raro” em África.

“Os 43 anos de independência não levaram a um aumento de renda per capita, portanto, podemos dizer que é um dos países raros em África, que não teve um crescimento consentâneo aquilo que deveriam ser as suas possibilidades”, disse o alto funcionário da ONU.

Sobre o impasse vigente na Guiné-Bissau, Carlos Lopes espera que o plano apresentado pela CEDEAO seja bem-sucedido para que o país possa encontrar uma solução à crise e manifesta-se optimista pelo facto de todas as partes terem assinado o acordo de princípio que sirva de uma ponte para a estabilização do país. 

Carlos Lopes encontra-se em Paris, França, onde participa num evento na UNESCO, no âmbito do dia mundial de acesso universal à informação.

Fonte: RFI

Sem comentários:

Enviar um comentário