sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Brasíliando...


Não deu tempo para ler muita coisa, mas, me parece que, a situação política está em reboliço no espaço da CPLP...Retomei ao sotaque com português do tuga com a mescla da Guiné (afinal foi onde chegaram primeiro), do Brasil e fundamentalmente, da Bahia. Os baianos(a) sabem do que falo. Aliás, não é por "um acaso" que falo em alto e bom som que, o Zumbi é geneticamente guineense. Trago, N' ka Nandé Ká para vos apresentar o último reduto das grandes resistências guineenses, trazidas à luz da contemporaneidade pelas mãos de jovens quadros da ONG Bios, coordenado pela excelência do Jorge Otinta, um reconhecido quadro formado pela Academia brasileira, que derruba a "história única" ligada a corrupção de alguns reis e senhores nativos africanos que vendiam os seus próprios irmãos como ESCRAVOS! Mentes brilhantes guineenses! Mas se querem que vos conte em poucas linhas começo pela:       

Guiné-Bissau (nha terra) à procura do culpado da crise no meio de uma febri-mania provocada pelo "Síndrome do pequeno poder"* entre uma dupla, imaginariamente criada  para se odiarem... PM vs  PR, ademais, o último, tem código genético de PM e o primeiro daria um ótimo PR em regime presidencialista...Meio-mundo chateada com a outra metade do mundo...Pessoalíssima está a questão política e, claro, todos conhecemos as manhas de cada um, em ambientes sociais do gênero...as "trincheiras"(no bom sentido), se ergueram, não interessa à pessoa, para mim o fardo maior é mais um adiamento, da possibilidades da GUINÉ AVANÇAR...E para isso repetindo "todos somos poucos" para SALVAR A GUINÉ...

Cabo-Verde com "finalmente" um escândalo de corrupção midiático, tudo numa fase de transição de um PM, futuro candidato presidêncial, que "adora" falar da Guiné...

Portugal, 2 anos depois, tem noção MÍNIMA, do alcance da nossa SOLIDARIEDADE internacional, quando acolhemos os Sírio-Libanêses...Lembro-me como hoje, como o apóstolo-mor da desgraça dos guineenses (por sinal ele mesmo descendente Sírio-Libanês) amaldiçoou, esperneou, vaticinou com impropérios  as autoridades da época...Quem foi esse cara? Lembro não.

No final deste post de opinião, segue uma notícia sobre o assunto para reavivar a memória  de você...Mas para dizer que, a situação política por lá (terra da Ti-Maria), também não está grande coisa, não...Mas como lhe contei, desta vez, não deu para passar nem na Praia (Cabo-Verde), muito menos, em Lisboa (Portugal)...Passei por Casablanca, pelo deserto da arábias...Chique!!!

Na verdade, deu-se conta que, o monopólio da dominação dos monarcas guineenses, ligados à TAP (companhia e não o edifício) ACABOU (Caput), embora existam clakeros insistindo com a ideia da "maronietada" ou melhor "peão" de interesses lusos obscuros na Guiné...Só sei que nada sei, mas que estão aflitos, estão...Como satisfazer a pressão da transportadora de bandeira portuguesa, é a questão!      

Angola, com a crise de crescimento econômico e social, os políticos não se entendem com os novos "políticos" do teclado, sabiamente tratados por "políticos de INTERNET" por um nosso saudoso PR...Continuam presos arbitrariamente e como digo ao Wi, comprovadamente existe um sistema angolanamente de direitos humanos privatizado, como tudo em Angola.     

Moçambique, por lá andam aos "estalos" às escondidas...Na calada dos caminhos em caminhamentos do eterno líder da oposição que, se faz acompanhar sempre de batalhões de HOMENS aramados, tem havido troca de tiros e registrados vítimas mortais. Mas, claro, isso não é guerra civil...

Brasil, como disse no começo, não deu para ler muita coisa, mas, ao que parece, a situação está braba para os lados da PT...Amigos xadrezistas polícos, com que conversei e algumas leituras falam que, se à PR der mais dois passos e não cair, é porque os Santos e os Orixas ainda estão com eles e espantaram á "QUEDA IMANENTE" aqui na América do Sul...Polo Sul...

- Cheira a Impeachment ...

E se houver o efeito contágio?

- Asseguro-lhe que será bem feito...embora lá seja precisamente o oposto da situação, não sei se me faço entender, mas, acredito que a  batalha "tal & qual" aqui no Brasil, será, judicial. Aqui como lá os militares também estão calmos e serenos...Pelo menos, foi com essa impressão que deixei o mar de lamúrias apatetado com comunicados e trocas de "Correspondências" deprimentes impingidos "freneticamente" pela classe mais descontrolada. Fui perambulando de um lado e outro em BISSAU e só via pobreza de espírito e inveja...

"O campeão voltou..."

- Eta, cachaça  BRABA...

Yes...entre os dois escolho o ...YES MAN  

* A Síndrome do pequeno poder, segundo a psicologia, é uma atitude de autoritarismo por parte de um indivíduo que, ao receber um poder, usa de forma absoluta e imperativa sem se preocupar com os problemas periféricos que possa vir a ocasionar.

Segundo Saffioti, é um problema social e não individual, característica da nossa sociedade. Ela surge quando aqueles que não se contentam com sua pequena parcela de poder exorbitam sua autoridade.


Existe um provérbio iugoslavo[2] que diz "se quiser saber como um homem é, coloque-o numa posição de poder".
Fonte: Wikipédia
  
Ministro do Interior da Guiné foi quem exigiu embarque dos 74 sírios para Portugal
A comissão de inquérito ao incidente com o voo da TAP no qual 74 sírios viajaram com passaportes falsos de Bissau para Lisboa concluiu que foi o ministro do Interior do Governo de transição guineense, António Suka Ntchama, quem “exigiu” o embarque dos passageiros. O governante estava hoje, ao início da tarde, a ser ouvido pelo Ministério Público, acompanhado do seu advogado.

De acordo com o relatório da comissão de inquérito divulgado na manhã desta segunda-feira, “houve de facto uma intervenção directa” do ministro, que alegou “motivos de segurança interna” para a saída dos sírios do território guineense. Segundo o documento, “não houve coacção nem física nem armada em relação à tripulação da TAP, nem ao chefe de escala” da companhia aérea. O relatório conclui também que a ordem do embarque dos 74 sírios foi dada pelo director-geral de escalas das delegações da TAP em África, a partir de Lisboa.

Entretanto, Suka Ntchama estava ao início da tarde a ser ouvido por dois magistrados no Ministério Público em Bissau sobre o sucedido a 10 de Dezembro, acompanhado do seu advogado. Tal como o PÚBLICO tinha noticiado em meados de Dezembro, foi António Suka Ntchama que deu directamente a ordem, por telefone, ao chefe de escala da companhia de aviação nacional. Na semana seguinte, o ministro acabou por colocar o seu cargo à disposição. Na sequência deste incidente, a TAP suspendeu os voos para Bissau, estando a transportar os passageiros que tinham reservas efectuadas de e para este destino através de ligações alternativas, em parceria com a Air Senegal.

O documento não foi divulgado na totalidade pelo ministro da Justiça, Saido Baldé, que presidiu à comissão de inquérito, pelo facto de se encontrar, segundo o governante, em segredo de justiça. Saido Baldé admitiu que o aeroporto de Bissau está a ser utilizado "por uma rede internacional" de tráfico de imigrantes, nomeadamente pessoas que fogem de países em guerra, tendo adiantado que o Governo de Bissau vai pedir à Interpol para ajudar as autoridades guineenses a identificar as pessoas envolvidas neste tipo de ilegalidades. Vai, ainda, solicitar à TAP a retoma dos voos directos entre Bissau e Lisboa.
    
O presidente da comissão de inquérito referiu que o ministro do Interior guineense terá feito "uma pressão" por telefone ao chefe da escala da TAP em Bissau para que este autorizasse o embarque dos sírios. Pressionado, "via telefone e não com recurso a armas de fogo", o chefe da escala da TAP em Bissau "teria informado o seu superior hierárquico em Lisboa, Sérgio Bagulho, de quem terá recebido indicações no sentido de deixar embarcar os sírios para que a questão fosse resolvida em Portugal", refere o relatório.

"A responsabilidade pela partida do voo (de Bissau para Lisboa) não é exclusiva do ministro do Interior, terá sido partilhada com o chefe da escala, director-geral da TAP", disse Saido Baldé. O presidente da comissão de inquérito explicou que o seu colega que detém a pasta do Interior entendeu que os sírios não podiam ficar em Bissau, uma vez que "estavam de passagem" pela Guiné-Bissau. António Suka Ntchama terá concluído que, por não terem vistos de permanência na Guiné-Bissau, deviam seguir viagem para o seu destino final. Caso contrário, "os outros passageiros também não podiam ir" de Bissau para Lisboa, acrescentou Saido Baldé.

O governante afirmou, por outro lado, que o Governo de transição guineense "não comunga" das afirmações do ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Rui Machete, que comparou o incidente com o avião da TAP a um acto de terrorismo.

Os resultados das averiguações ao incidente com o avião da TAP vão agora ser entregues ao Ministério Público, para que os implicados no caso sejam judicialmente responsabilizados, uma vez que, de acordo com Saido Baldé, os factos apurados na investigação preliminar "consubstanciam indícios criminais". O presidente da comissão de inquérito referiu ainda que não caberá apenas ao Governo, de forma isolada, retirar as consequências políticas deste caso, mas a todas as autoridades políticas do país. 

"Os envolvidos vão ser responsabilizados directa e indirectamente", declarou, adiantando que "algumas pessoas" envolvidas no embarque forçado "já foram suspensas" de funções. Um comerciante guineense de 51 anos, apontado como tendo sido o responsável pela ida dos 74 sírios de Marrocos para Bissau, encontra-se detido desde 11 de Dezembro.

Fonte: Público

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