segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Dor insuportável...

A família de Edson Da Costa, o jovem negro de 25 anos morto numa unidade de alta dependência, seis dias depois de ser violentamente detido pela polícia, agora tem que lidar com outra morte na família.

Manuela Araújo, mãe de Edson, faleceu tristemente. Manuela, de 42 anos, ficou indisposta depois de ouvir notícias sobre a morte de Edson. O pai de Edson, Ginário Da Costa, disse: "Ela não conseguiu lidar com a morte do filho." Manuela soube da morte de Edson enquanto estava em Portugal e as circunstâncias em torno da morte de seu filho e o envolvimento da polícia foi um choque. Terrível, foi isso que piorou o coração dela. Esta última tragédia veio afetar a família apenas seis semanas após a morte do Edson, que ainda não foi enterrado devido a uma investigação para determinar a causa da morte.

Manuela, como o resto da família, a comunidade e o público, levantaram muitas questões sobre o uso de força excessiva, a desconcertante falta de suspensão dos agentes envolvidos, enquanto a investigação está em andamento.

Fonte: Conclusion
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A causa de sua morte ainda não foi determinada, no entanto, a família acredita que foi angústia provocada pela morte de seu filho há seis semanas. Essa terrível notícia "pesava muito no coração dela" e não conseguia "lidar com a morte de seu filho".

Edir Frederico Da Costa, conhecido como Edson, morreu no hospital em 15 de junho após uma paragem policial na Tollgate Road, Beckton.

À família alega que foi "brutalmente espancado" e saiu em coma das instalações das autoridades inglesas. Parentes disseram que a extensão dos seus ferimentos foi chocante e ele ficou com crânio fraturado e uma bexiga quebrada entre outros ferimentos.

Fonte: Metro
                 
Nota do Editor

Foi com bastante comoção e tristeza que li a notícia da morte da Manuela Araújo no dia 3 de Agosto. Nela, foi mais do que uma simples amiga. A longa data, permite que confesse hoje a paixão imperdível que tinha por ela. 

Bastante consternado, imagino, a doce guerreira, padecendo de dor da perda de um filho de forma brutal e selvagem. Imagino a sorridente e amável mulher, angustiada, pela maior de todas as dores do mundo!

Não tive tempo de pedi-la PERDÃO, por um ato irracional e cobarde meu. Muito menos, pude vê-la, passados 20 anos, mas pela verdade, lembro bem de cada  momento feliz que passamos juntos e quanto isso me marcou e ajudou a crescer!

Descansa em paz doce guerreira Nafô!!!

Que Deus te receba no seu esplendor!!!

Aproveito para transmitir as minhas condolências a toda a Família, como já tinha feito no dia 3 de Agosto ao amigo, irmão e camarada!!!

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