Luaty, sou algo kota, algo artista, que tal
como tu, em Angola do poeta Agostinho Neto, na Guiné-Bissau do poeta
Amilcar Cabral, tambem acredito, exerço a liberdade de expressão,
tolerância e definitivo amor à justiça e nação.
O risco de vida que corremos é a linha vermelha, limite da razão dos que só existem e respiram pelo e para o poder. Grevistas são eles: de fome da verdade e liberdade. Tu, não. Tu és e serás aquele que nunca haverá de “voltar”, porque a história viaja contigo, sem monumento de matéria nenhuma.
És libertador.
Para mim, também é claro como Água Lusa ou do Bengo:
OS 15 JÁ VENCERAM!
Como há mais batalhas nesta infinita luta pelas liberdades, a tua ausência seria a de um um temido e respeitado Comandante. Luaty, por dever, não lhes dês a satisfação de verem o teu corpo partir.
Agostinho
Neto esteve nas garras e masmorras do fascismo; Tetalando e Bonga foram
ostracisados; mas porque compreenderam e aceitaram que lutar é viver,
viveram as suas vitórias. Pensa neles. Faz o teu percurso de libertador
connosco, que precisamos de ti.
A LUTA CONTINUA
Com amor e solidariedade.
MANTENHAS
Por: Ernesto Dabo
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