A
onda de totens publicitários dos bancos na Guiné não vem de hoje. Lembro-me em
2008 a projectar a agência Ecobank da Chapa e a convencer os meus clientes de
que um totem ou qualquer outra intervenção deve-se resumir ao seu limite de
terreno.
Hoje particularmente estou chocada com o totem que a BDU está a
implantar no meio do passeio da Av. Domingos Ramos, uma das mais
movimentadas de Bissau, privando os transeuntes de circular em nome de ...??.
Já
havias as do Orabank no mesmo sistema.
É
para mim inconcebível que a CMB e o
Ministério das Infraestruturas que tutelam os espaços públicos permitam e
concedam licenças para estas atrocidades sendo que a sua principal causa é
zelar pelo bem estar da população.
Esse
bem-estar passa pela limpeza, manutenção, preservação histórica e dos pontos
focais, pela circulação e segurança, pela limitação do público, do privado e
semi-privado. Como é cívico apresentar soluções ( neste caso desnecessário)
aqui vai: À CMB que respeite as leis e códigos municipais e mande retirar esses
absurdos da cidade. É o mínimo.
Aos
bancos BDU, Orabank e Ecobank, na praça não há necessidade de um totem ter duas
faces ( até sai mais caro). Essas publicidades em uma cidade com 500 mil
habitantes não surte nenhum efeito e os vossos responsáveis de marketing deviam
ter bom senso e mudar a tática.
Para todos os envolvidos guineenses, se não
podemos fazer melhor pelo menos não estraguemos o pouco que herdamos. Isto é
nosso.
Por: Djamila Mary
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