PM Pedro Passos Coelho
O
Presidente de Portugal CAVACO SILVA, contradiz-se a si próprio, por ter dito em
várias ocasiões antes das eleições, que não daria posse a um governo sem
suporte parlamentário maioritário, indigitando o Dr. Passos Coelho, atual 1º
Ministro de Portugal, como novo 1º Ministro para formar e chefiar o próximo
Governo Português.
Uma
decisão apenas correta desde um ponto de vista constitucional. Porque não
obstante a coligação ter ganho as eleições, ficaram a milhas da maioria
absoluta necessária para oferecer uma solução de governo estável e duradouro.
Precisam do apoio de outros partidos políticos para a sua sobrevivência. Porém,
este apoio morreu antes de ter nascido, porque os outros partidos (todos eles,
sem exceção), deram o seu NÃO rotundo ao Passos e o mal amado Paulo Portas.
Alias,
os outros partidos, que por coincidência são todos de esquerda ideológica,
disseram unanimemente que vão rejeitar o programa de governo que será
apresentado pela coligação, o que constitucionalmente, se traduz numa caída
imediata do governo, dado que eles tinham apresentado uma solução de governo
estável ao presidente, que seria uma espécie de coligação entre o Partido Socialista, Bloco de Esquerda e o
Partido Comunista Português, mas, que entretanto o Presidente rejeitou com
argumentos que roçam o insulto político para com o Bloco e PCP.
O
mais estranho aqui ou se quiserem o mais absurdo, é que o próprio Presidente da
Republica viu antecipadamente todos os futuros episódios desta novela que tende
acabar muito mal, mas mesmo assim, ignorou deliberadamente os superiores
interesses do seu Pais e rendeu-se a uma cegueira ideológica, abrindo caminho a
formação dum governo que terá os seus dias contados. Mas, mais grave do que
isso, é que o CAVACO SILVA, num gesto
de desespero e de jogo político baixo, apelou sutilmente a dissidência dos
deputados do partido socialista que parecem não estar alinhados com a direção
de António Costa, para votarem favoravelmente ao programa do governo e o orçamento
do estado, permitindo assim a sobrevivência do governo. NÃO VAI ACONTECER!
Por: Neusa Carina Sanha
Nota do
Editor
Magistral
opinião que já não surpreende, uma vez que o elevado nível de análise e
reflexão se mantém. A politóloga-môr, Neusa Sanha, brinda-nos com este texto
com grande alcance, ao ponto de entendermos que tipo de ambiente político vai-se
viver no futuro (muito próximo) em Portugal. Por muito que possa custar, mas, a
atitude do “Kota Silva” como os “Kusundulola” o chamavam, ou seja, o PR Cavaco
Silva, não surpreendeu ninguém.
Provavelmente
agora, se possa entender melhor, alguns comportamentos do ex-alunos do
Professor. Contágios! Tal como na Guiné, o “combate” político será transferido para a
Assembleia. Resta saber, se o contágio “absolutista” irá definir as decisões de
fundo. Como conseguimos tornar moda à afirmação de que, perguntar não é ofensa,
ou seja, é desofensa, adoraria saber:
O que fez o
PR Cavaco tomar esta medida de “fuga pra frente”?
De que “seita” a líder bloquista fala?
Voltando à
atenção para a Guiné, e aproveitando o embalo do papel central da ASSEMBLEIA no
regime semi-presidencialista, apetece perguntar:
Porquê que, o
Eng. Domingos Simões Pereira, ex-PM, líder dos libertadores, não faz também um
requerimento, e volta para à ASSEMBLEIA, como deputado da Nação, como está
tentando fazer o líder dos medíocres e companhia, o recordista ex-PM Djá?
Porque não,
criar espaços para debates de fundo no hemicíclo e possibilitar que o POVO
saiba realmente, quais as pessoas que dominam (e até que ponto dominam) os dossiês de governação e programas do executivo?
N’punta nan
dê…
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