segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Ode aos Diretores-Gerais

São na maior parte dos casos desconhecidos. Para além da leitura dos nomes, publicados normalmente pelas nomeações em Conselho de Ministros, nada mais se sabe destes funcionários públicos. Por princípio deveriam ser técnicos de carreira, nos respetivos ministérios, mas ultimamente as cores partidárias têm definido a nomeação para o cargo.

Mas o ODE a estes funcionários deve-se a quê?

É que sem governo, ou seja, sem os respetivos ministros durante quase dois meses, os DG conseguiram manter à máquina da função pública a funcionar. Pagaram dois meses de salários e mantiveram os serviços mínimos na maior parte dos casos. Caso para perguntar:

Porquê que não se conseguiu pagar salários no passado, mesmo estando governos em funcionamento? 

Partilho da opinião que os Diretores-Gerais estão de parabéns, pois em muitos casos tiveram que se impor, para que não houvesse um excesso de desmandos, sobretudo, nas finanças públicas!   

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