quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Ainda sobre à Pesca no mar da Guiné...

GB, sobre a questão das pescas e da obrigatoriedade dos barcos descarregarem o pescado nos mercados locais, tal como foi recentemente defendida pelas autoridades guineenses, seria até muito interessante fosse uma decisão pensada de acordo com a estratégia para este sector.

Primeiro: Há que dotar o país de infraestruturas adequadas para o efeito, isso deve ser pensado em articulação com o sector privado. 

Segundo: É preciso saber se o pescado descarregado é para transformação ou comercialização, isso já exige cumprimentos de regras sanitárias e das dinâmicas do mercado nacional, regional e internacional.

Terceiro: Acordos com a União Europeia, a indústria pesqueira tem um grande potencial, mas, no entanto, o não cumprimento da norma europeia relativamente à saúde e condições sanitárias impedem exportações diretas para a Europa. Para além da questão sanitária, de higiene e saúde, as licenças de pesca negociadas com a UE implicam também o respeito pelas condições relacionadas com os direitos humanos e a estabilidade política, portanto é preciso resolver isto tudo.

Quarto: É preciso analisar os acordos assumidos com os parceiros bilaterais e multilaterais, se é possível reverter os ganhos para a GB. 

Quinto: A PR pode sem dúvida chamar este assunto ao debate, está dentro das suas funções, mas, no entanto, parece-me que a gestão do “dossier” é da competência e matéria exclusiva do governo.

Sexto: Estamos certos e concordamos com o seguinte: as licenças devem ser emitidas, controladas e fiscalizadas pelas autoridades nacionais!


Por: Luis Vicente LV

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