ES.
Esta espécie inclui todos aqueles gênios em mudança.
Graças
as sucessivas “djunda djunda pa turpexa ki di Cabral, cu Cabral ca sinta nel”,
o Homem Camaleão tem celebrizado na nossa praça pública. É um tipo que sempre
está na primeira divisão ou melhor no primeiro lugar (El purmeru lugar ta bai
odjal nan la).
É
família do Homem Kakri, mas distingue-se pela sua habilidade em trocar de cor,
pela sua língua alongada e rápida em calúnia, que consegue facilmente denegrir
a imagem do opositor, também se distingue pelos seus olhos mágicos que podem
ser movidos independentemente um do outro.
Não é difícil identificar os HOMENS CAMALEÕES. Veja à sua volta, estás rodeado deles. Estão em tudo que é canto. Conseguem colocar os dois pés em dois botes, que correm em velocidade distinta.
No
início da atual crise muitos Homens Camaleões deram a voz contra isto e aquilo,
repudiaram atitudes de uns e outros, mas como ninguém foge ao seu destino, com
o passar do tempo, o Homem Camaleão ficou MUKUR MUKUR, “i cala yem” ou
simplesmente mudou de time, pulou do murro desabado. Motivo? Talvez porque
conseguiu “lugar” ou porque o amigo, o irmão, o pai, o tio, o parente (da mesma
etnia ou religião) conseguiu a desejada colocação no governo (Kuru).
Neste
momento, o Homem Camaleão já está carregando baterias para mudar de cor, porque
supostamente atual TITANIC vai afundar.
BO
TOMA TON, PORQUE BISSAU PIKININU...
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