terça-feira, 8 de setembro de 2015

Habemos acórdão


19 horas e 5 minutos, no piso térreo do edifício onde funciona o Conselho Superior da Magistratura Judicial estavam sentados em frente ao computador o presidente do Supremo do Supremo Tribunal Paulo Sanha ladeado por dois juízes conselheiros e uma senhora (secretária) a redigir o acórdão. E até há 30 minutos atrás estavam ainda na redação.

“Já chegaram a uma conclusão, o conselho terminou os trabalhos há pouco tempo…iniciaram às 16 horas” carimbou o funcionário que estava na varanda do edifico em frente ao mar de Pindjiquiti.

Tudo indica que os agendes judicias que captaram as atenções nos últimos dias fizeram juízo sobre a constitucionalidade do decreto presidencial que nomeou o primeiro-ministro que terá o record da mais curta longevidade na testa do executivo.

Hoje logo pela manhã, os advogados que prestam serviços de assessoria jurídica ao palácio da república (e não advogados do presidente como se disse na TV) apresentaram o parecer favorável a constitucionalidade do ato do PR Jomav. Num tom lacónico e com ar confiante Rufino (e não Rofino como escreveram na TGB) Lopes rematou “estamos convictos da absoluta constuticionalidade dos decretos do senhor Presidente”.

Resta-nos aguardar para saber se realmente não houve bicudas flagrandes a carta magna da Guiné-Bissau…

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