19 horas e 5
minutos, no piso térreo do edifício onde funciona o Conselho Superior da
Magistratura Judicial estavam sentados em frente ao computador o presidente do
Supremo do Supremo Tribunal Paulo Sanha ladeado por dois juízes conselheiros e
uma senhora (secretária) a redigir o acórdão. E até há 30 minutos atrás estavam ainda na redação.
“Já chegaram a uma
conclusão, o conselho terminou os trabalhos há pouco tempo…iniciaram às 16 horas” carimbou o funcionário
que estava na varanda do edifico em frente ao mar de Pindjiquiti.
Tudo indica que os
agendes judicias que captaram as atenções nos últimos dias fizeram juízo sobre
a constitucionalidade do decreto presidencial que nomeou o primeiro-ministro
que terá o record da mais curta longevidade na testa do executivo.
Hoje logo pela
manhã, os advogados que prestam serviços de assessoria jurídica ao palácio da
república (e não advogados do presidente como se disse na TV) apresentaram o parecer
favorável a constitucionalidade do ato do PR Jomav. Num tom lacónico e com ar confiante
Rufino (e não Rofino como escreveram na TGB) Lopes rematou “estamos convictos
da absoluta constuticionalidade dos decretos do senhor Presidente”.
Resta-nos aguardar
para saber se realmente não houve bicudas flagrandes a carta magna da
Guiné-Bissau…
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