O JOMAVISMO fracassou completamente, penso que isso está LATENTE e a
olho nu.
A sua cúpula(staff-force) centrou-se mais em desserviços/desinteligências plantando assim entre os guineenses a desconfiança e um ambiente de pura 'democracia entre aspas'. A técnica de COOPTAÇÃO PATRIMONIALISTA E MATERIALISTA foi tão bem utilizada para criar traições e traidores que hoje sabe-se quem é quem!
O JOMAVISMO/MON NA LAMA fracassou primeiro como ‘tragédia’ anuncaida e agora enquanto ‘farsa’ política. Resumindo, foi muito longe demais! Tentou do início, meio e fim, adaptar, o conceito de “transformismo”
ditado pelo OPORTUNISMO de muitos que focam no pragmatismo de cuidar dos seus próprios interesses e só depois vem do POVO.
À adesão a este regime que nasce ‘golpista’ em todos aspetos,
também contou com alguns ‘pensadores(a)’do espaço virtual guineense, sobretudo,
os(a) especialistas na arte da
‘entropia’.
Com a mesma narrativa que havia dado errado no passado, com os
malogrados PRESIDENTES, Nino Vieira e Koumba Yala, quiseram à todo o CUSTO impor
aos guineenses a ‘ditadura do Judiciário’ ou melhor, PRESIDENCIALISMO DISFARÇADO
em combate a corrupção!
Os adeptos/seguidores desse regime, durante estes três anos,
esqueceram nas primeiras horas que, a GUINÉ-BISSAU é um país DEMOCRÁTICO e, tem
uma CARTA MAGNA que não engana a ninguém onde de forma simples fala isto no ARTIGO 2°:
1 - A soberania nacional da
República da Guiné-Bissau reside no POVO.
2 - O POVO exerce o poder
político directamente ou através dos órgãos de poder eleitos democraticamente.
Em 2015 quando se deu a queda do primeiro governo liderado
pelo PAIGC, várias opiniões se escutaram/leram por este mundo dentro. Guardo
comigo um em especial, a do Professor de Direito Constitucional Pedro Carlos Bacelar,
quando denunciou os acontecimentos, dizendo isto:
“A Constituição da
República da Guiné-Bissau não talhou a figura do seu presidente para governar.
Com efeito, o Presidente não pode nomear o primeiro- ministro conforme a sua
vontade mas sim de acordo com a vontade popular expressa nos resultados das
eleições legislativas e depois de ouvir os partidos representados na Assembleia
Nacional Popular. Depois de nomeado, o Governo só subsiste depois de o seu
programa ser aprovado no Parlamento que continua a poder provocar a sua
demissão, quando muito bem entender. O Presidente pode vetar as leis da
Assembleia mas é obrigado a promulgá-las se forem confirmadas por maioria
qualificada dos deputados.
A
"responsabilidade política" do Governo perante o Presidente não é
comparável com a sua "responsabilidade política" perante a Assembleia
porque é desta que deriva a sua legitimidade democrática, foi ela que aprovou o
seu programa e as leis que está obrigado a cumprir. A Lei Fundamental também
não atribuiu ao Presidente tarefas próprias na fiscalização da
constitucionalidade. Atribui-lhe, sim, poderes de dissolução do Parlamento e
demissão do Governo em circunstâncias excecionais de crise política que afetem
o normal funcionamento das instituições.
As dificuldades de
"relacionamento institucional" entre o Presidente e o Governo são
inerentes ao "normal funcionamento das instituições da República".
Não podia o Presidente invocar como fundamento para demitir o Governo a
perturbação naturalmente induzida pelo exercício dos "checks and
balances" que, justamente com essa finalidade, foram constitucionalmente
prescritos. O povo da Guiné-Bissau merece dos seus representantes legítimos um
esforço sério de concertação e diálogo.” In 'A Constituição da Guiné-Bissau - Jornal
de Notícias-3/9/2015'
Quando se pediu milhentas vezes
aos ferrenhos defensores deste regime, que a partilha do PODER é o recomendável no nosso sistema político e seus detentores têm que ser INTERDEPENDENTES, HARMÔNICOS e
RESPEITOSOS, não escutaram! Afinal, eram os donos da Guiné e do Mundo, ou seja,
SENHORES ABSOLUTISTAS!
Aconselho-vos a não tentarem fazer renascer das cinzas os velhos discursos radicais, com gritos de guerra, 'nacional-libertador', pois essa roupagem não vos servirá de nada em plena
DEMOCRACIA e, muito rapidamente os guineenses darão conta que é só mais uma FARSA
política da vossa parte que infelizmente tem ‘dado com os burros na água’. De nada adianta, agora, o JOMAVISMO buscar os 'espíritos do passado' que instigaram ÓDIO entre pessoas, sem antes fazerem uma autocrítica
dos erros tremendos que foram cometendo durante este período todo enqanto controlavam o poder. E o uso sucessivo
de todo o tipo violência (física/psicológica) contra cidadãos indefesos foi público e notório e, vossa melhor marca!
Seria chover no molhado e repetitivo dizer que a sociedade
guineense está fragmentada graças há uma real divergência, criada pelo
JOMAVISMO, quando tendia a estar a entrar nos eixos.
Cabe agora,
todos repensarmos, se realmente valerá a pena continuar com esta “guerra absurda” sabendo
que existirá como sempre uma “resistência democrática” que lutará até o último
homem para que todos respeitem as LIBERDADES conquistadas, pelos guineenses DIGNOS
desse nome e, AMAM de forma abnegada o pedaço daquela TERRA que lhes peretence, enquanto FIDJU DI GUINÉ!
Nô bai
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