---------COMUNICADO DE IMPRENSA--------
Após
reunir a sua direcção com carácter de urgência, para analisar os últimos
acontecimentos políticos conturbados do país, o Movimento dos Cidadãos
Conscientes e Inconformados (MCCI), em acção para a afirmação do Estado do
Direito e Democrático na Guiné-Bissau, vem apresentar a seguinte posição à
opinião pública nacional e internacional:
1.
Condenar, sem reservas, o impensado acto das forças de segurança, a mando do
MINISTÉRIO DO INTERIOR, em invadir a sede de um partido político e impedir a
realização do seu IX° Congresso Ordinário, num acto de flagrante violação de um
dos direitos fundamentais consagrados na Constituição da República da
Guiné-Bissau (Direito de reunião) alegando o cumprimento de aplicação de um
conjunto de ordens judiciais que ordenam a suspensão do congresso, facto
desmentido pelos tribunais aludidos pelos responsáveis do Ministério;
2.
Apelar às partes em colisão no cenário político actual a acautelarem as suas
acções no sentido de evitar que as iniciadas ondas de violência atinjam
proporções mais alarmantes e de recorrerem sempre às instâncias judiciais para
a resolução das suas contendas políticas;
3.
Voltar a exigir o autodenominado INCONFORMADO com o acordar do povo guineense
contra a sua falhada tentativa de instituição de ditadura na Guiné-Bissau,
Presidente José Mário Vaz, a servir aos interesses do povo soberano da
Guiné-Bissau: renunciando das suas funções, nomeando um governo legal e
constitucional, dissolvendo a ANP e convocar eleições gerais antecipadas;
4.
Exigir a CEDEAO a assumir a sua quota de responsabilidade na manutenção da
crise que há mais de dois anos vem massacrando o povo guineense, pela sua
ineficácia na mediação;
5.
E, por último, expressar a sua solidariedade para com todas as vítimas da
brutalidade policial que marcou os últimos dias e chamar o povo soberano da
República da Guiné-Bissau a manter-se cada vez mais inconformado, na paz e na
dignidade, contra todas as formas de opressão do JOMAVISMO.
POVO
I KA LIXO!
Bissau,
01 de Fevereiro de 2018.
O movimento
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