1º
ACTO: A crise instala-se tendo ao meio a Assembleia Nacional Popular e os
Tribunais. Organizações a todos os níveis e personalidades da sociedade civil,
nacionais, ensaiam passos na mediação entre as partes da crise política que
martiriza o país; desdobram-se em contactos e reuniões. Resultado - ZERO.
2º
ACTO: Comunidade Internacional residente no país dá os primeiros passos;
ausculta as partes envolvidas; assinala as vias,
supostamente, mais ideais para superar a crise. Resultado – INSUCESSO.
3º
ACTO: Autoridades no poder “dispensam” conselhos; a crise acentua. É notória a
incapacidade das partes se entenderem para debelar a crise. As dificuldades dos
cidadãos aumentam no país. ANP continua de “portas fechadas”. Resultado -
IMPASSE.
4º
ACTO: organizações africanas (sub-regional e regional) reclamam o protagonismo
na busca da solução. São horas da honra e a face da casa serem preservadas.
Resultado - LUZ NO FUDNO DO TUNEL.
5º
ACTO: Conselho de Segurança das Nações Unidas manifesta preocupação; quer
solução da crise; União Africana muda discurso e forma de abordagem. Ameaça de
sanções paira sobre o país. Resultado - PRINCÍPIO DO FIM.
6º
ACTO: Mediador da CEDEAO, General Olusegun Obasanjo falha; Alguns chefes de
estado de países amigos falham. CEDEAO apoiado pela comunidade internacional
sai da letargia, cria mecanismos para ajudar a resolver a crise; presidente
Alpha Condé da Guiné (Conakry) nomeado Mediador para a resolução da crise.
Resultado - CRISE TEM DE ACABAR.
7º
ACTO: Sob os auspícios da CEDEAO, com o apoio da comunidade internacional, as
partes concordam e assinam o Acordo que presumivelmente vai resolver a crise
política vigente há MAIS DE UM ANO. Resultado - PERSPECTIVAS ENCORAJADORAS.
OS
ACTOS SEGUINTES certamente conterão cenas das movimentações no seio do PAIGC
para tratar a questão dos chamados 15 dissidentes; a nomeação do
Primeiro-Ministro; formação do Governo; os “voos rasantes” dos pequenos
Partidos e a forma como vão dar graxa ao PAIGC para conseguirem pastas
ministeriais; a reação do Presidente da República ao nome indicado para
Primeiro-Ministro e aos nomes apontados para membros do governo.
Por: Humberto Monteiro
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