Pela
primeira vez, escutei nas rádios e vi na televisão da Guiné, o PM Umaro
Sissoko, “falando” com timbre e tom de um sujeito que parece ter noção do que é
ser chefe de executivo de um país, NORMAL.
Não
respondeu aos BLOGS, não insultou ninguém (apenas escapou-lhe a palavra “GAJO da FARC”),
não baixou tanto o nível, em certa medida não foi insolente, resumindo, falou roçando
a figura pública. Sempre há uma primeira vez! Estou em crer que mudou-se a estratégia,
bravo, reconheço e aplaudo!
Deu-me
impressão de estar a assistir ao ensaio, para um novo começo, de um indivíduo
que embora desastrosamente e ilegal, mas é, “Chefe de Governo”.
Hoje
no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, escutou-se um Umaro Sissoko, falando
de forma inédita, mas tardia. Fez declarações um pouco como PM, de um Estado,
que se pretende DECENTE. Esta é a grande diferença que acredito, que o próprio
desconhecia! Trocados em miúdos, uma coisa é o cidadão Umaro Sissoko mandar
farpas, outra completamente diferente é falar como um PRIMEIRO-MINISTRO!
Explico: uma coisa é bavarder tipo “bas di pé, di mango” e outra,
completamente diferente, é falar como HOMEM DE ESTADO. PONTO!
Outrossim,
seja dita a verdade, o homem esteve quase 15 dias seguidos no país, sem viajar
para o exterior. Reconheço e corrijo a “brevíssima” da semana passada! Esteve
quase, repito QUASE, a viajar para Lomé, Togo, mas as tratativas para garantir
a missão fracassaram! O PR do Togo, o ex-futuro-mediador da CRISE na Guiné,
quis manter-se equidistante.
O
MNECIC, Arq. Jorge Malu encontra-se em Addis Abeba desde terça-feira da semana
passada. Fez-se acompanhar nesta missão pelos recém nomeados embaixadores,
Marques Vieira (Etiópia) e Henrique Silva (Nigéria).
Mas
entretanto no domingo passado, aconteceu uma estória caricata. O PM fez uma
deslocação ao leste do país, Gabu. Páginas tantas, teve que interromper essa flagrante
visita morfologicamente “étnica”, por causa de um suposto “BOATO”, criado precisamente
pelos serviços de informação do governo. E rapidamente, reuniu-se um suposto “gabinete
de crise” para gerir “crise” nenhuma! Isto porque, o mesmo PM desmentiu a “informação”
que o fez interromper a deslocação a região de Gabu.
Segundo ele, deu conta que
o Barco IVº Centenário (cujo capitão participou na reunião) não estava e nunca
esteve em perigo de naufragar! Confuso? A notícia em si, foi muito confusa, ao
ponto de também não perceber mais nada, que não fosse a palavra, BOATO e dado
conta do (dês)serviço!
“Vou para uma reunião ‘estatutária’
da União Africana” disse Umaro Sissoko aos jornalistas, no briefing habitual antes das
deslocações ao exterior, “como sabem, em janeiro houve a primeira
cimeira, esta é a segunda que se organiza no ano…a questão da Juventude, será
um dos temas centrais, pela importância da Juventude numa sociedade…e faço
confiança aos jovens guineenses a pensarem nisso…
(fez uma dissertação
sobre jovens revolucionários africanos citou alguns nomes, mas, por ser um
raciocínio tão desconexo não iremos aborda-lo) continuou…"Como tenho dito nós seguirmos o
projeto ‘mon na lama’ onde a primeira opção é a Agricultura e a segunda opção é…é...logo
se vê…haverá também uma cimeira à margem da CEDEAO onde se vai escolher o
próximo Secretário da Comissão e vão ser reduzidos os comissários que eram 15
agora passam a ser 9” carimbou!
Na
verdade, a 29ª Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da União Africana (UA), e decorrerá entre os dias 3 e 4 de Julho, em Addis Abeba (Etiópia).
Segundo
os comunicados da referida organização internacional, os trabalhos abordarão vários assuntos, nomeadamente: SEGURANÇA e paz
em África, os esforços para a reforma institucional da UA, a posição de África
a respeito da reforma do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o desenvolvimento, o
comércio e a integração económica africana.
Figuram
também neste leque de verdadeiros temas da CIMEIRA a controversa criação da zona de livre comércio continental,
a emigração e a circulação das pessoas, o tráfico dos passaportes, a luta
contra o terrorismo, o tráfico de pessoas, a situação na Líbia e na Palestina.
E, como é lógico, a Guiné-Bissau terá também uma certa menção nos debates e nas
resoluções finais…
Nô bai!
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