Sempre gostei de jogar futebol. Na tenra
idade era capaz de jogar, três horas, sem me cansar! Todos os problemas que
tinha no retângulo, seja com quem for, tivesse a idade, o tamanho, a largura, a
maldade e a esperteza que tivesse, tinha a minha resposta na mesma hora! Enquanto jogador de futebol, com a falsa
modéstia, considero-me um “brinca na arreia”! Por vezes, fintava uma pessoa com
tanta facilidade, e em ato contínuo, sacava uma tamanha gargalhada, que a bola
fugia-me dos pés.
O adversário, de tanta raiva, não
aguentava tamanha FINTA, e o pior é que,
a claque gritava, o descaso e rebaixamento do raciocínio do adversário era
público e notório. Poucos aguentavam o curto-circuito provocado pelo rancor e ressentimento
do momento e, muitos como único recurso, partiam para a ignorância. A violência
tomava conta!!! Por vezes era tão esperada esses comportamentos truculentos em
alguns adversários, que em NENHUMA dessas agressões, CARIMBO em nenhuma delas,
virei às costas! Bati-me sempre! Ali, no momento, não recuando um passo sequer
e, muito menos fugindo para casa, com MEDO de quem quer que seja ou fosse.
Mantenho o mesmo espírito até hoje mesmo que não seja no futebol! Graças aos Deuses!!!
Por isso, houve aí ataques de alguns
acólitos, que não respondi e como sempre fiz de conta que não li as entrelinhas
das mensagens e muito menos escutei os recados. Agora sublinho, e para que fique
claro, tudo o que escrevo no espaço virtual tem a minha assinatura carimbada
com a MINHA MÃO, não uso falsos nomes, pseudônimos, alias, sempre disse que não
tolerava a incoerência dos “NÃO PESSOAS”, sobretudo, os que se escodem atrás de
niknames, para opinar e desdefender uma ideia! Pois continuo a considera-los
uns COVARDES! Tout court!!!
Mas voltemos ao futebol! Dizia, existem
jogadores que foram meus ídolos, porque fundamentalmente, reconhecia neles temperamentos
semelhantes, quando praticava a modalidade. Gôs n’ bedju, jovens ta insisti kumbidam
pa timi di velha-guarda hora ku djugu tem... djubi sô leb-simenti ndê ki ta
tchiga utru hora”
Adiante, falava de jogadores e Maradona é um deles! A forma magica com
que tratava o esférico era tão candente que metia inveja a qualquer jogador que
se presava! Quem não se lembra, quando venceu os ingleses, supostos “donos” da
modalidade, marcando aquele golo com a mão que ele outorgou com cinismo atroz “foi
com a cabeça e a mão de deus”. Politicamente falando, vivia-se o rescaldo da
ocupação abusiva das Maldivas. No dia seguinte, ao marcante Mundial ou Copa do
Mundo de 1986 os jornais ingleses contra-atacaram com aquele
sarcasmo britânico frio e calculista, com títulos ou melhor leads tipo “golo com a mão do diabo”.
“Penso eu de que” diria o outro, o que
muitos não sabem, é que 29 anos depois, nomeadamente em 2015, ano passado,
Diego Armando Maradona, o maestro, foi pedir desculpas ao árbitro e aconteceu
isto segundo o jornal português Público:
O antigo futebolista argentino Diego
Maradona pediu desculpa na segunda-feira ao árbitro tunisino Ali Bennaceur pelo
golo marcado com a mão frente à Inglaterra, nos quartos-de-final do Mundial
1986. Durante uma visita a Tunes, onde vai
filmar um anúncio publicitário, o antigo “astro” encontrou-se com Ali
Bennaceur, que dirigiu o encontro em que Maradona marcou dois golos, um que ficou
conhecido com a “mão de deus”, marcado com a mão, e outro depois de
ultrapassar vários jogadores ingleses.
O antigo árbitro internacional tunisino,
que não viu a acção irregular de Maradona, recebeu o argentino na sua casa, 29
anos depois do encontro realizado no Estádio Azteca, na Cidade do México. “Apresento-lhe as minhas desculpas,
senhor Bennaceur, pelo golo que marquei graças à mão de deus”, disse Maradona,
durante o encontro.
Na sua página oficial no Facebook,
Maradona sublinhou o “encontro emocional” com o antigo juiz, a quem ofereceu
uma camisola da selecção argentina e uma fotografia dos cumprimentos anteriores
a esse encontro, com a dedicatória: “Para Ali, meu amigo eterno”.
Em 1986, após o encontro, o antigo
capitão da selecção argentina disse que o primeiro golo tinha sido marcado “um
pouco com a cabeça de Maradona e um pouco com a mão de deus”.
Começo com o futebol, enfatizo a mágica
forma de jogar de um astro da modalidade, mas a questão aqui é a confusão que
se tornou “a mão diabo” e a “mão de deus”
nas intervenções publicas do primeiro magistrado da Nação guineense, S.E.
Senhor Presidente José Mário Vaz! Sim “a mão do diabo” que assina Decretos em
Bissau e “a mão de deus” que produz os
discursos proferidos pela S.E. Senhor Presidente da República, isto porque, na
minha humilde opinião, e sem ter que recorrer a “cartas fechadas” ou “abertas” porquanto
cidadão tenho o direito de sufragar, questionar e opinar sobre as ações e decisões
daqueles que dirigem os destinos da pátria que nos pariu, Guiné.
A cidadania me concede o DIREITO de
opinar sobre decisões políticas que acabam por afetar o futuro direta ou indiretamente
do comum guineense. E é nessa condição que continuo a pensar que enquanto os
político da nossa PRAÇA continuarem de costas voltadas, não poderão enxergar o
futuro, senão, os passados nublosos de cada um!!! Assim
sendo e, para não cansar mais @s leitor@s deste Blog e “suma punta i ka koba
mal” (tradução: perguntar não é ofensa)...
Porquê que, o S.E. Senhor Presidente, na
“mensagem a Nação” falando para o POVO e na cara do POVO guineense não foi
frontal, objetivo e CLARO assumindo de forma transparente e com hombridade que
iria derrubar mais um governo legítimo???
Porquê que, a Nação ontem foi abananada
com um Discurso “açucarado” (diria o outro) e enigmático, sabendo Vossa
Excelência que uma hora depois, o país iria ser abalado por um Decreto(BOMBA) monocrático
e com tendências absolutistas???
Qual é “a mão” que assina essas
trapalhadas???
N’punta nan dê???
Bom final de semana...Fui!!!
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