A Impact Oil and
Gas concordou em distribuir 65% de juros para a CNOOC UK com respetivo PSC e ainda um contrato de participação na operação
de extração do bloco AGC Profond na zona de EXPLORAÇÃO
conjunta offshore entre o Senegal e a Guiné-Bissau.
A concessão da licença abrange 6.700
quilômetros quadrados (2.587 MI quadrado) em profundidades de água que
variam de 1.400-3.700 m (4.593-12.139 ft). A sua localização é a oeste da
Dome Flore e Dome Gea petróleo acumulações, e ao sul do Fan-1 e SNE-1 e 2
descobertas de petróleo offshore Senegal.
Fonte: Reuters - LONDRES
Nota do Editor
Depois de vários anos de litígio sobre o traçado da fronteira marítima comum, a Guiné-Bissau e o Senegal chegaram a um acordo em meados dos anos 90, sob a alçada direta dos respectivos chefes de Estado, a saber: João Bernardo (Nino) Vieira e Abdou Djouf, respetivamente.
Depois de vários anos de litígio sobre o traçado da fronteira marítima comum, a Guiné-Bissau e o Senegal chegaram a um acordo em meados dos anos 90, sob a alçada direta dos respectivos chefes de Estado, a saber: João Bernardo (Nino) Vieira e Abdou Djouf, respetivamente.
Denominado de Acordo de Cooperação e Gestão da Zona
Marítima Comum, assinado pelos chefes de Estado dos dois países em 1993, também foi criada em ato contínuo, uma organização pomposa de nome Agência para a Gestão e Exploração dos Recursos Haliêuticos e Minerais, com sede em Dakar. Faltou apenas incluir na nomenclatura da agência recursos petrolíferos...
Passaram 24 anos, hoje ao aceitar e assinar o NOVO acordo que vincula a mais
recente partilha entre os dois países, incidindo na divisão 85% (Senegal) e
15% (Guiné-Bissau) o PR Jomav oficializará mais um crime de lesa-pátria, na minha humilde opinião.
Se no passado com a divisão inicial de 80% (Senegal) e
20% (Guiné-Bissau) já se considerava estarmos perante um ACORDO ao estilo “matemática
de Boé” a ratificação dela, ou seja, o novo acordo, poderá chamar-se facilmente
de acordo de “mãos beijadas”.
Tratando-se de um patrimônio nacional, o guineense tem todo o
DIREITO de questionar esse "desacordo" e, protestar se for necessário ou até INCONFORMAR-SE
perante esta negociata tão escancarada!!!
Não é à toa que o atual presidente senegalês Macky Sall tem
vindo a desempenhar um papel preponderante na questão da INSTABILIDADE da
Guiné-Bissau. Ele quer sair a ganhar!
Conseguindo manietar as autoridades guineenses, nomeadamente o PR Jomav e tendo no atual primeiro-ministro um “irmão mais-novo” que já residiu na casa dele em Dakar e já fez inúmeros serviços, para ele vai ser canja!!!
Macky Sall fará o Senegal dominar toda a exploração petrolífera da região, incluindo a parceria estratégica com a Gâmbia se não for travado.
Conseguindo manietar as autoridades guineenses, nomeadamente o PR Jomav e tendo no atual primeiro-ministro um “irmão mais-novo” que já residiu na casa dele em Dakar e já fez inúmeros serviços, para ele vai ser canja!!!
Macky Sall fará o Senegal dominar toda a exploração petrolífera da região, incluindo a parceria estratégica com a Gâmbia se não for travado.
Fará, se o deixar-mos!!!
(...)
O que é a CNOOC: China National Offshore Oil Corporation (chinês: 中国海洋石油总公司 Zhōngguó hǎiyáng shíyóu zónggōngsī; curto CNOOC)
é uma empresa petrolífera chinesa, empresa de economia mista, com ações
na Bolsa de Valores de Hong Kong (Hong Kong Stock Exchange).
O acionista maioritário é o governo chinês, que
controla 70% da corporação. É a maior empresa de exploração petrolífera offshore em
alto mar da China. Cerca de 80% dos rendimentos da empresa veem da exploração
petrolífera direta. A empresa assume, sem custos, 51% de qualquer projeto de
exploração em alto mar realizado na China por empresas petrolíferas estrangeiras.
A CNOOC fundada em 1982, resultante do processo de
reforma do setor petrolífero chinês e do fim do controle direto pelo Ministério
do Petróleo. Neste processo foram criadas três companhias petrolíferas: a
CNOOC, a CNPC e a Sinopec.
Inicialmente a CNOOC se especializou na prospecção
marítima, ou offshore, a CNPC na produção onshore e
a Sinopec na área de petroquímica, refino e derivados. Posteriormente essas
barreiras foram retiradas e a China passou a contar com três semi-estatais
consideradas gigantes no setor petrolífero mundial.
A CNOOC continua sendo a maior companhia chinesa na
exploração de petróleo no alto mar e controla praticamente todo o setor de
importação de gás liquefeito ou GNL do país, incluindo os grandes
terminais de GNL instalados no litoral chinês. A empresa China Oilfield
Services (COSL)
é uma subsidiaria da CNOOC Limited com ações na bolsa do principal centro
financeiro chinês: Hong Kong.
Em 2005 a CNOOC tentou comprar a petrolífera
americana Unocal, acionista majoritária do gasoduto trans-afegão,
mas esta operação foi bloqueada pelo governo dos Estados Unidos,
que alegou razões de "Segurança Nacional".[1]
Fonte: Wiki
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