quinta-feira, 21 de julho de 2016

Audiência com o governante FORAGIDO...

PR Foragido Omar Al Bashir e PR...Jomav


TPI pede que ONU puna países africanos que receberam presidente do Sudão

O Tribunal Penal Internacional julgou que dois países africanos, Uganda e Djibouti, desrespeitaram o Estatuto de Roma ao não prender o presidente do Sudão, Omar Al Bashir. O presidente sudanês esteve nos dois Estados da África em maio deste ano e circulou tranquilamente, mesmo com dois mandados de prisão expedidos pelo TPI contra ele.

Tanto Uganda como Djibouti são signatários do Estatuto de Roma, que criou o Tribunal Internacional, e por isso estão obrigados a colaborar com a Corte. A desobediência foi enviada para a Assembleia dos Estados-parte do TPI e para o Conselho de Segurança da ONU, que deverão decidir se punem os dois países ou não.
O TPI tenta julgar Bashir por crimes contra a humanidade há mais de dez anos, mas ele tem ignorado mandado de prisão contra si e continua governando o país. Clique aqui para ler mais.  

Quem é o líder do Sudão acusado de genocídio que é procurado pela Justiça internacional

Buscado há cinco anos pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) sob acusações de genocídio e crimes de guerra, o presidente do Sudão, Omar al-Bashir,  é acusado de crimes de guerra e contra a humanidade cometidos durante o conflito em Darfur - região no oeste do Sudão na qual, segundo a ONU, cerca de 300 mil pessoas morreram e mais de 2 milhões foram forçadas a fugir de seus lares desde década passada.
Sua carreira inteira foi definida pela guerra: ele tomou o poder no Sudão num golpe de Estado, em 1989, quando o país vivia uma guerra civil entre norte e sul, e governa o país até hoje com mão de ferro. Apesar de seu governo ter assinado um acordo para pôr fim à guerra em 2005, outro conflito eclodiu quase simultaneamente, em Darfur.

O conflito em Darfur
A partir de 2003, rebeldes armados da região passaram a enfrentar o governo, alegando negligência para com a região. Eles foram combatidos por tropas do governo e milícias árabes aliadas, conhecidas como Janjaweed, atualmente acusadas de terem promovido uma limpeza étnica na região. Houve, desde então, diversos processos de paz em Darfur, mas os conflitos prosseguem até hoje. Diversos grupos armados se mantêm ativos. Ante a morte de 300 mil pessoas no conflito, em 2010, Bashir foi formalmente acusado de genocídio.

Mas ele nega as cifras apresentadas pela ONU e diz que tampouco apoiou os Janjaweed na matança. Apesar de um mandado internacional de prisão emitido pelo TPI, Bashir venceu as eleições de 2010 e de 2015 - esta última, em abril do ano passado, foi marcada pelo boicote dos principais partidos de oposição. Um dos objetivos de Bashir sempre foi manter o Sudão unificado, mas em um referendo - que foi parte das negociações de paz do país - em 2011, quase 99% dos sudaneses do sul votaram pela separação em relação ao norte. O Estado independente do Sudão do Sul nasceu seis meses depois, dividindo o que era, até então, o maior país da África.

Carreira
Bashir sempre parece confortável em pronunciamentos públicos, aos quais costuma comparecer em uniforme militar. Mas ele raramente concede entrevistas. Segundo jornalistas que cobrem o Sudão, isso provavelmente se deve ao fato de ele ser pouco articulado. "Ele é um homem que preza a dignidade e é bem temperamental, dado a explosões de raiva especialmente se sentir seu orgulho ferido", diz o analista Alex de Waal, agregando que Bashir é muitas vezes subestimado.

"Ele é mais esperto do que parece, mas ciente do fato de que não é alguém que recebeu muita educação."

Nascido em 1944 em uma família de agricultores, Bashir entrou no Exército ainda jovem e subiu hierarquicamente. Ele combateu com tropas egípcias em 1973, na guerra contra Israel. Como chefe de Estado do Sudão, ele costumava se dedicar mais às atividades militares e deixar as decisões políticas para dois aliados próximos. Um deles, nos anos 1990, era Hassan al-Turabi, um proeminente muçulmano sunita defensor da imposição da sharia (lei islâmica) às Províncias do sul.

Os dois aliados romperam em 2000. Depois, Bashir passou a confiar à política nas mãos de Osman Ali Taha, que negociou o acordo de paz norte-sul e é hoje vice-presidente. Mas sua influência vem decaindo, e Bashir passou a centralizar mais o poder.

"Ele tem exercido mais o poder. Nenhuma figura o ofusca", diz Waal. A longevidade de Bashir no poder, acrescenta o analista, provavelmente se deve ao fato de que seus adversários não consigam unidade entre si.
Dinheiro do petróleo

Pouco se sabe da vida privada de Bashir. Ele não tem filhos, apesar de ter-se casado pela segunda vez quando tinha ao redor dos 50 anos. A economia do Sudão cresceu durante seu governo: muitos enriqueceram graças à exploração do petróleo, e setores como o de telecomunicações avançaram fortemente. Mas o Sudão do Sul ficou com três quartos da reserva petrolífera do país, e o norte precisou cortar gastos. Apesar das tensões norte-sul terem permanecido constantes após a independência, Bashir enfrentou poucos protestos durante a época de levantes da Primavera Árabe

"Os que esperam que a Primavera Árabe chegue (ao Sudão) ficarão esperando um bom tempo", disse Bashir à imprensa local em novembro de 2013.

Nota do Editor

Antes de mais permitam um parêntese: quero felicitar do fundo da crítica construtiva, a nova “equipa” de Comunicação e Imagem de Sua Excelência o Senhor PR da Guiné-Bissau, pela criação desta página no facebook: José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau.  

Estão de parabéns!!! Porque não só, já era sem tempo o PR ter uma página, mas também porque assim vamos tomando conhecimento quase que em tempo real, das ações diretas e, as próprias opiniões pessoais do Primeiro Magistrado da Nação sem passar pelo crivo protocolar. Boa Propaganda!
Graças ao vosso trabalho, não só tive oportunidade de ler como qualquer outro guineense as várias audiências que S.E. Senhor Presidente teve durante a sua estadia em Kigali para participar na 27ª Cimeira da União Africana.
Como também “coitadinho” dá-se conta, pelo menos pela vossas publicações que, a Sua Excelência, o primeiro magistrado da Nação, não teve nenhuma audiência ou reunião ou private com o anfitrião, neste caso o seu homólogo PR de Ruanda S. E. Paul KAGAME, o contrario de muitos outros chefes de Estado como provam as fotos. 

Se teve, mil desculpas da minha parte, mas não publicar as imagens que marcam esse acontecimento é um erro de palmatória da vossa parte senão vejamos pelas próprias palavras, nesse caso,  na primeira pessoa, de Sua Excelência:

“O meu regresso, segunda-feira à noite, de Kigali, depois de participar na Vigésima Sétima Cimeira da União Africana. A principal recordação que retenho da capital ruandesa é de uma cidade limpa, uma sociedade organizada e um povo hospitaleiro.
Que isso nos sirva de inspiração!
Obrigado Presidente Kagame!”
Obrigado porquê, se não se privou com ele para lhe perguntar a “formula” do sucesso?  
Digo (escrevo) isso, porque segundo o relato das várias imprensas que estiveram a acompanhar a Cimeira houve situações até que, o PR de Ruanda  fez visitas de cortesia aos homólogos, doutros países, como provam também estas imagens que valerão provavelmente milhões de palavras.
   
Graças ao vosso trabalho, diria mesmo “belo” trabalho, amigos absolutistas, tivemos a possibilidade de ver (pois foi posto à nu) a desastrada AGENDA diplomática que acompanhou o Primeiro Magistrado da Nação desde a sua feliz chegada a Kigali como provam as imagens
Embora tudo isso, notou-se as indiferenças porque alguns Chefes de Estados, claro, foram recebidos pelo anfitrião...Dunu di TERRA traduzido em miúdos do absolutismo!!!

Outros Chefes de Estado foram agraciados na chegada ao país, pelo Primeiro-Ministro, e outros ainda foram recebidos pelo MNE ruandês como provam as imagens. 


Dizia, graças ao vosso prestigioso trabalho foi possível constatar, que magnânimo senhor absoluto ou melhor Sua Excelência, o Primeiro Magistrado da Nação teve um PRIVATE com o carniceiro do século XXI.
Nem vou entrar naquele juízo de valor de apelar ao fato onde nestas situações, estarmos a falar em apertar ás mãos a um indivíduo com “mãos sujas de sangue”. 

Não, não estou a querer falar disso, meus senhores e minhas senhoras, estou a falar apenas do fato de conceder uma audiência a um governante que se encontra aos OLHOS do MUNDO como foragido, àquele com que ninguém quer falar, pelas atrocidades e os ostracismos que vai cometendo. 

Aliás como relata o lead que abre o post: “TPI pede que ONU puna países africanos que receberam presidente do Sudão”


Agora, pergunto, com aquela pergunta que nos salta à vista:

E se a TPI pedir a ONU para punir os PR que provaram com o Ditador sudanês???

Sim, todos aqueles que estiveram nada mais, nada menos com o : Omar Al Bashir...

Entre os absolutistas pergunto: quem não leu, ouviu, escutou, viu, ouviu falar e viu um filme sobre o DARFUR que levante o braço!!!

Ok, muitos vão dizer que provavelmente a Guiné-Bissau ainda nem ratificou o Estatuto de Roma e, assim sendo, pode dar-se ao luxo de cometer alguns erros de palmatória...Aceito a desculpa e nem vou insistir com a máxima “diz-me com quem andas...”

Mas mesmo assim ainda pergunto mas logo Bashir???

Sim o último grande DITADOR e senhor ABSOLUTO do SUDÃO???!!!

Resumindo, na minha humilde opinião a participação foi um tanto ou quanto desastrada e foi pura propaganda informações contrárias da presença da S.E. o primeiro magistrado da Nação na 27ª Cimeira da UA, alias a lateralidade da ordem de procedência na foto de família não engana...

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