"A queda do governo
não pode servir de pretexto para não recebermos os nossos prémios dos quatros
jogos ao serviço da selecção nacional de futebol", declarou em conferência
de imprensa o internacional guineense Lassaná Camará (Saná).
O desânimo dos jogadores
nacionais e a falta de entrega nos treinos ficou evidente nos últimos dias
desde que, dizem, estão a ser enganados pelas autoridades do país.
"Queremos que a
situação seja esclarecida o mais rapidamente possível, se vamos ou não receber
o nosso dinheiro. Não podem estar a brincar connosco como se fosse crianças.
Dizem sempre: amanhã vão receber o vosso dinheiro, o que nunca acontece",
disseram Saná e Assu Fati aos jornalistas no final de uma sessão de treino
pouco produtiva.
Os internacionais
guineenses, que vão defrontar a Zâmbia no próximo sábado, garantem que vão
jogar a qualquer preço, mas querem apenas saber se vão ou não ser pagos.
"Jogar futebol é a
nossa profissão. Temos famílias e não podem continuar a brincar com a nossa
profissão. Podíamos e muito bem abandonar o centro de estágios devido a falta
de respeito e a humilhação a que estamos a passar" disse Saná.
Os jogadores devem
jantar ainda esta quinta-feira com o Presidente da República, José Mário Vaz.
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