quarta-feira, 2 de março de 2016

JOMAV - Um Presidente sem Republica

 
Que ninguém se atreva a apostar comigo de que hoje para hoje (I SON AÔS DEH), o próprio JOMAV não quer estar na sua pele. Bem, na pele do Presidente da Republica.

HOMI DI GUINTI FORONTA MAL! PRESSON PA TUDU LADU...

O que pode ter acontecido ao ponto dum Presi não querer estar na sua própria pele?

Vamos a narrativa dos factos e logo veremos...

Já tinha constatado e avisado em tempo útil de que, o maior problema de JOMAV era ter em si uma mistura explosiva de:

1. Um Presidente que fomenta factos políticos (por vezes artificiais) mas que se revela incapaz de prever cenários, o que leva a ser apanhado sempre desprevenido pelas repercussões que os mesmos têm para si e para o Pais.

2. Um Presidente que se abstém de avaliar previamente com sumo cuidado, como alias mandam as etiquetas do seu «status», as suas ações e/ou intervenções, dai que o 4 que invariavelmente resulta das suas ações, nunca é soma de 2+2 como calcula, mais sim um produto de 2X2 que impõem as circunstancias. 

3. Deve ser JOMAV, o único comandante em chefe que nunca dispõe de um "PLANO B", dai que, falhado o PLANO A (que nunca funcionou), o Presi se lança ao improviso. 

QUANDO UM PRESIDENTE É ASSIM;
Não estranha que o líder dum partido (o DSP neste caso), lhe dê um "ROTUNDO NEGA" do convite endereçado ao seu partido no sentido de voltarem a mesa das negociações por forma a tentar encontrar solução para o indigerível timing político de Bissau; claro está, com o apoio do seu PAIGC que neste momento parece mais uma "turma dos mansinhos" quando o professor é o todo-poderoso-DSP, de que o principal partido político Bissau Guineense.

Recusar um convite para dialogar a um chefe de estado por mais fútil que possa parecer a sua iniciativa, não é apenas uma afronta a sua pessoa, mas sim, minimizar a instituição que ele representa e sentar um grave precedente nas relações institucionais num País.

Com este gesto de claro desrespeito; que alias sempre caraterizou as relações entre DSP e JOMAV, o Presidente ficou reduzido a ZERO, na sua condição de NUMBER ONE na hierarquia do estado.

Mas, acontece, acontece na TERRA DI TUDU CUSA I NORMAL.
E PIOR AINDA, quando...

... quando falta lucidez ao Presidente, a ponto de não perceber que existem papeis que nunca podem ser interpretados por terceiros por mais bom atores ou boas actrizes que sejam, acontece sempre o que segue:

E O QUE SEGUE É:

... O Jomav quis e tentou fazer-se de NINO VIEIRA, sem perceber que este papel só podia ser interpretado pelo próprio NINO (que a sua alma descanse em Paz), dado que para fazer de NINO, era preciso ser o KABI NAFANTCHAMNA com uma máquina repressora a distancia dum click;

O Jomav quis e tentou fazer-se de KUMBA YALA (que também descanse em Paz a sua alma), sem perceber que antes, precisava ser um Lantemdam igual ao Helmer (com a diferença de o Helmer ter a ficha limpa que nem o Geraldo Martins); com uma classe castrense rendida aos seus desejos e as suas ordens;

Falhados todos os papéis, o JOMAV está confinado a sua monarquia que começa e termina no próprio quintal da antiga Presidência quando havia Republica.

Nota do Editor

Estava a conseguir e bem (permitam a falta de modéstia) abstrair-me da participação no debate político-ou-virtual sobre à Guiné por estes dias. Por vezes, cansa escrever só sobre trapalhadas, desencontros e ruindades. 

“Não há tu que aguente…” diriam os meus irmãos brazukas, depois de ler este magistral texto da politóloga mais lida e tida em conta na rede-social, Neusa (NS), que colocou-me de volta ao teclado. Vem aí um pequeno artigo:
“N’Olho da Rua”…Se preparem seita JOMAFIA!!!

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