Antes
de acabar o dia 17 de Fevereiro, "Dia do Professor" na minha terra
Guiné-Bissau, gostaria de manifestar o meu profundo respeito pela forma como
trabalham...
Sem
condições pedagógicas, sem salários dignos, muitas vezes sem salário algum...
Mas trabalham...
Quantos
perambulam por aí? Quantos lutam para conseguir, à luz de velas, preparar as
lições, corrigir os testes?
Nas
localidades mais distantes do país, quantos andam quilómetros e quilómetros,
todos os dias, para ir lecionar, sem a certeza de
amanhã terem pão à mesa?
Não
há herói maior na Guiné, do que os nossos professores! Muitas vezes são
voluntários que se propõem a transmitir o pouco que sabem, porque não há
docentes suficientes, sim, consta que 60% não têm formação, mas mesmo assim,
por amor, estão presentes todos os dias, de sol a sol, para cumprir a sua
missão.
Não
há que apontar o dedo aos nossos professores, não há moral para dizer que não
fazem bem o seu trabalho. Eles o fazem com as condições que têm ou não têm.
Tenho
orgulho de ti, professor da minha terra! Um dia tua sorte irá mudar!
Por:
Karyna Silva
Gomes
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