sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Foto Novela: "DARMA TCHON NA ÍNDIA"



Ato contínuo I 
 Ato contínuo II
 Ato contínuo III
Ato contínuo IV

Gostaria antes de mais e, qualquer coisa, alertar com o devido respeito mínimo e comum de que, todos os direitos autorais deste post, estão reservados à exclusiva edição do Blog Não-Alinhadu. 

Ademais, esta foto-novela, destina-se única e exclusivamente para dissipar todas dúvidas dos jornalistas indianos, cujo a coreografia da imprevisibilidade do direto, ao vivo e há cores, notou-se da parte deles, um certo atrapalhamento na locução. Acompanhavam o ato de cumprimento do Chefe de Governo o PM Narendra Modi o 14º em toda há estória da Índia, e os convidados entre, Chefes de Estado, Chefes de Governo, Vice-Presidentes e Ministros que estiveram a representar o continente, naquilo que foi a 3ª Cimeira Índia-África, que decorreu na última quinta-feira (29) em Nova Deli. 
 
Amigos jornalistas indianos fiquem descansados, que dei conta do vosso embaraço, tanto assim foi que aqui vai a tentativa de explicação pelo sucedido.  

1 – O retrato do momento é puramente tradicional da Guiné, o ato que simboliza o “DARMA TCHON” do PR, é, uma prática ancestral que carateriza uma DÁDIVA aos entes aos anjos de guarda e aos antepassados. O ritual é pura e simplesmente verter para o CHÃO ou se quiser pingar (“darma” em crioulo) algumas gotas de bebida “branca” na maior parte das vezes (penso que neste caso também) utiliza-se à aguardente de cana-de-açúcar.

2 – Este uso e costume é transversal entre as etnias de origem Bantu que são uma boa parte da população guineense. No caso em particular, é um ritual sagrado da etnia MANDJAKU. No direito costumeiro do grupo étnico em questão, esta prática é obrigatório só para quem tem em sua posse, o ente espiritual de nome IRÃN. Não sendo Tabu, para todos os descendentes das etnias de religião tradicional africana, este Totem (Iran) acompanha sempre a pessoa que o carrega neste caso o RONIADUR DI IRÃN. 

3 – É uma prática extremamente natural, em espaços de culto, mas pouco recomendável em cerimônias oficiais, tendo em conta o número elevado, de câmeras indiscretas. Mas, em suma este culto sucede normalmente, para blindar as preces proferidas aos entes espirituais e para que estes intercedam para garantir bons agouros no futuro, da AÇÃO do presente. 

Se os resultados das negociações forem positivos, penso que os guineenses devem agradecer ao IRÃN do PR. Espero ter conseguido explicar (mais ou menos), aos meus amigos jornalistas indianos, o que realmente se sucedeu…  

FUI...

1 comentário:

  1. "É uma prática extremamente natural, em espaços de culto, mas pouco recomendável em cerimónias oficiais..." Essa parte não consegui entender, acho que nem vou entender. Mas, o que eu entendo, geralmente, Papa, até Rei do Marrocos inclusive as outras personalidades quando foram à Guiné-Bissau fizeram seus rituais. Agora não sei em que momento que o nosso não é recomendável. Todavia, eu entendo, o africano... também entende. Na África, si canoa ka kadja, nó na tchiga. Abraços!!!!!!!!!!!!

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