Como sou daquelas
que vê tudo ao avesso, aprovo (em nome do meu Pais claro, jamais no meu) a
honrosa condecoração com a medalha de Amílcar Cabral concedida ao ditador
mascarado de democrata, da Guiné Equatorial Teodoro Obiang.
Porém, nem tudo me agradou no ato, tanto que estou deveras chateada com a falha
do guião no que refere ao timing escolhido para fazer brilhar a medalha no
pescoço de Señor Obiang.
Sabem?
Sou daquelas que padecem da ´mania de perfeição`, por isso, gosto de ver tudo sincronizado até nos pequenos detalhes, mesmo para aqueles atos "orlados de encenação" e que carecem de legitimidade (...) para o fim anunciado.
Sou daquelas que padecem da ´mania de perfeição`, por isso, gosto de ver tudo sincronizado até nos pequenos detalhes, mesmo para aqueles atos "orlados de encenação" e que carecem de legitimidade (...) para o fim anunciado.
Dai que, na minha
perespetiva, o ato devia necessariamente coincidir com a realização do
Carnaval, para que tudo pudesse encaixar.
Gilda Lobo de Pina,
conta bu chefi kuma, i precisa de Neusinha pa assessora de imagem. Ma i tem pa
aproveita goss ku n`sta desempregada i falida, anti di nbai randja tarbadju na
utru lado.
Si coragem di falal bim faltau tambi, uta papia ku Octavio Lopes, pa
tchiganta recado kkkkkkkkkk undé A Voz das Katorzinhas, n´disdjau mal
hahahahahahaha
MESMO ASSIM,
APROVO...
Claro que sim, vamos
amigos, um pouco de coerência... Se até o próprio CPLP que inclui Portugal,
Pais que aparenta ser de outra orbita pelo menos no contexto de CPLP, concede
um lugar de honra no seu espaço ao ditador Obiang tudo por causa dos seus petrodólares,
como poderá o nosso pobre e pedinte Estado abster-se de engraxar-lhe os
sapatos?
Por mim, que
inventem outras condecorações para conceder ao Obiang e outros como ele, desde
que os ´teatralmente honrados’ deixem dólares suficientes para vestir bem o
staff da Presidência e do governo e com os trocos, possam colmatar algum défice
orçamental.
Señor Obiang,
bienvenido a mi Pais y qué Dios bendiga su petrodólares!
Por: Neusa
Carina Sanha
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