Como
descobrir que estou, pelo menos, andando com amor e dignidade neste caminho?
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Deus costuma usar a solidão para nos ensinar sobre a convivência. Às vezes usa
a raiva para que possamos compreender o infinito valor da paz. Outras vezes usa
o tédio, quando nos quer mostrar a importância da aventura e do abandono.
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Deus costuma usar o silêncio para nos ensinar sobre a responsabilidade do que
dizemos. Às vezes usa o cansaço para que possamos compreender o valor do
despertar. Outras vezes usa a doença quando quer
nos mostrar a importância da saúde.
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Deus costuma usar o fogo para nos ensinar sobre a água. Às vezes usa a terra,
para que possamos compreender o valor do ar. Outras vezes usa a morte, quando quer nos mostrar a
importância da vida.
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E o que fazer com a sensação de culpa, que todos nós temos?
- Num dos momentos mais trágicos da crucificação, um dos ladrões percebe que o homem que morre ao seu lado é o Filho de Deus. “Senhor, lembra-Te de mim quando estiveres no Paraíso”, diz o ladrão.
- Num dos momentos mais trágicos da crucificação, um dos ladrões percebe que o homem que morre ao seu lado é o Filho de Deus. “Senhor, lembra-Te de mim quando estiveres no Paraíso”, diz o ladrão.
“Em verdade, estarás hoje comigo no Paraíso”, responde Jesus, transformando um
bandido no primeiro santo da Igreja Católica: São Dimas.
Por:
Paulo
Coelho in Diálogos com o Mestre - Organizando a busca - Guerreiro da Luz - 2006
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