domingo, 10 de janeiro de 2016

Ubi sumus guineense…

 
Reparem que as notícias de cataclismos e prováveis confrontos, publicados pelos profetas da miséria do espaço virtual, assumem cada vez mais destaque e estão sempre escritas à vermelho com letras garrafais a negrito. Com um bocado de atenção,  nota-se precisamente que as notícias com teor maldoso e negativas assumem o primeiro plano em contrapartida das tímidas notícias  positivas sobre a Guiné, publicadas sempre em segundo plano. Compreendo que por vez é difícil dar credibilidade às notícias difundidas nesses espaços, e muito menos aceitar que são informações seguras, mas verdade seja dita os guineenses estão muito apreensivos.
    
Chega de incentivos as guerras e ameaças a vida humana! BASTA! Por meio século, desde que se plantou a luta armada na Guiné, o POVO não sabe outra coisa senão viver sob constante apreensão e MEDO. Teme-se de novo, que as lutas, divergências e conflitos fratricidas entre as alas (facilmente identificáveis) do PAIGC resvale para um conflito sem quartéis. Que se tome este artigo de opinião como uma simples advertência aos governantes, cumprindo apenas com o papel de lembrar que atos extremos vêm no DNA da forma de fazer política na Guiné. O impasse que se vive neste momento no nosso país, fez pairar sobre os bissauguineenses uma nuvem de inquietação e profundamente desestabilizador.

Se considerarmos o contexto, estamos diante fatos que assinalam que poderemos viver dias turbulentos. E o pior é, quando temos o timoneiro (entenda-se PR Jomav) que deflagrou tudo, não admitir a crise na qual estamos imersos e não admitir que errou e mentiu escolhendo o caminho para o desastre total. Para bom entendedor, o fato do PR da república ter dito no discurso a Nação que "não equacionava destituir a Assembleia" prova que equacionou SIM. Quem não equaciona fazer um ato, não fala desse ato e muito menos mente dizendo não equacionar!!!

Chega de golpes, chega de políticos que não respeitam e não têm conhecimento do exercício dos poderes públicos constituídos, fazendo com que percamos cada vez mais a credibilidade e o respeito na sociedade das Nações. 
       
Guineenses, não vamos permitir que aconteçam momentos flageladores e sangrentos que colocam a nossa sociedade nas algemas e garras da vontade e dos caprichos dos políticos kamikazes da nossa PRAÇA. 

As sementes (montão de decisões políticas erradas empurram-nos para o caos), plantadas no ano 2015, que finalmente chegou ao fim, darão frutos amargos se todos os filhos da Guiné (os que acreditam ainda que podemos viver MELHOR), e verdadeiros cidadãos de BEM, não tomarem às rédeas da situação. Todos poderemos contribuir para esta “REVOLUÇÃO” latente, que marcha em passos largos na nossa direção!      

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