O
presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos da Guiné-Bissau, Augusto
Mário da Silva, disse que o antigo Chefe de Estado-Maior General das Forças
Armadas, José Zamora Induta, está aparentemente, saudável, mas triste pela
situação em que se encontra, pois está detido há mais de um mês.
Neste
fim-de-semana, uma delegação da Liga visitou Zamora Induta no local da sua
detenção em Mansoa para diagnosticar em que condições se encontra detido e
sobretudo para apurar sobre o seu estado de saúde.
No
início do mês, o advogado de Zamora Induta fez um pedido de "Habeas
Corpus" para o libertar por alegadamente estar doente. De acordo com
Augusto Silva, Induta diz-se inocente e confia na justiça para esclarecimento
da acusação de ser o líder de uma suposta tentativa de golpe de militar a 21 de
outubro de 2012.
A
delegação da Liga Guineense dos Direitos Humanos encontrou Zamora Induta na
varanda de uma caserna, mas acredita que o militar passe mais tempo numa cela.
O
militar está detido no quartel de Mansoa, a 60 quilómetros de Bissau.
Zamora
Induta é acusado pela justiça militar de crime de terrorismo contra o Estado,
tentativa de subversão da ordem constitucional e homicídio, na qualidade de
alegado líder da suposta tentativa de golpe de Estado que custou a vida a cinco
pessoas. Foi detido a 22 de setembro em regime de prisão preventiva.
Sobre
o andamento do processo judicial, Augusto Silva disse ter sido informado pelo
advogado de Induta que está pendente o pronunciamento do Supremo Tribunal de
Justiça (civil) sobre um pedido de "habeas corpus" interposto há mais
de duas semanas.
FONTE : lusa
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