O Partido do Movimento Democrático Brasileiro(PMDB) anunciou
nesta quinta-feira (10) a suspensão das funções partidárias dos parlamentares
peemedebistas que votaram na Câmara dos Deputados pela admissibilidade do
processo contra o presidente Michel Temer (PMDB). O ofício com a determinação foi enviado pelo dirigente nacional
da sigla, senador Romero Jucá, ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Temer foi
denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por suposto crime
de corrupção passiva. Caso o poder Legislativo tivesse autorizado, ele poderia ser
processado no Supremo Tribunal Federal (STF).
O PMDB fechou a questão para barrar a denúncia. Por esta lógica, ficou determinado que haveria
punição contra os deputados rebeldes. Ao todo, seis parlamentares desobedeceram
a determinação. Foram eles Celso Pansera (RJ), titular em 11
comissões e suplente em quatro; Jarbas Vasconcelos (PE), titular em duas
comissões; Laura Carneiro (RJ), titular em 11 comissões e suplente em
cinco; Sergio Zveiter (RJ), titular em quatro comissões e suplente em
uma; Veneziano Vital do Rêgo (PB), titular em quatro comissões e suplente
em seis, além de Vitor Valim (CE), titular em 18 comissões e suplente em
seis.
Com esta decisão, eles
ficam impedidos de participar nas comissões, por causa do caráter partidário da
indicação. De acordo com a assessoria do partido, a suspensão é o primeiro
passo do processo disciplinar ao qual os deputados serão submetidos. Nos
próximos dias, o Conselho de Ética do PMDB analisará o caso dos seis
parlamentares e poderá puni-los com penas que vão de advertência até a expulsão
do partido. Eles também ficam afastados das funções nas executivas do partido
nos respectivos Estados.
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