quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

PRS pondera substituir a mesa da ANP

O Partido da Renovação Social (PRS) avisa desde já que se o programa do governo não for novamente apresentado no Parlamento esta quinta-feira, dia 7 de janeiro, o PRS vai mesmo solicitar a imediata substituição da Mesa da Assembleia do plenário guineense.
 
Em conferência de imprensa realizada na noite desta quarta-feira, em Bissau, o secretário nacional do PRS, Florentino Mendes Pereira, alerta a opinião pública nacional e internacional sobre a possibilidade de destituir a Mesa da Assembleia em conformidade com a Constituição da Guiné-Bissau. 
 
“Na nossa opinião amanhã, dia 7 de Janeiro, o programa do governo deve ser apresentado no Parlamento pela segunda vez”, considerou. 
 
Para Florentino Mendes, a atitude do presidente de Parlamento, Cipriano Cassama, ao convocar uma sessão extraordinária apenas para o próximo dia 21 de Janeiro para a apresentação do programa do governo é “lamentável”. 

O requerimento interposto pelo PRS contestando a data de 21 de Janeiro, foi indeferido pela mesa da Assembleia Nacional Popular, facto que o secretário-geral do partido, Florentino Mendes, considera ilegal.

A crise política deslocou-se agora para a Assembleia Nacional Popular, cuja mesa adiou para o próximo dia 21 a discussão e aprovação, pela segunda vez, do Programa do Governo de Carlos Correia.

Por: Braima Darame
 Nota do Editor

O PRS, prepara-se para dar o salto no escuro, depois de ter dado o tiro no pé, quando juntou-se ao lado errado da estória. Se confirmar-se que Bissau, irá entrar num período de falta de energia, devido a greve dos funcionários da EAGB, então, vai ser bonito, vai!!!

Tive oportunidade de felicitar pessoalmente o Chef Florentino Mendes Pereira, pelos sucessos alcançados na altura, com a estabilização da questão da energia elétrica em Bissau. A expressão “Chef”  utilizada aqui, não é inocente. Julgo que todos sabem que o verdadeiro “líder” do PRS hoje é o FLORA. 

O partido vai tentando disfarçar essa estrutura bicéfala de poder, mas é notável e mesmo os incautos de sempre já deram conta desta vez! E se os meus amigos do PRS quiserem um conselho, aqui vai: estão às vésperas do vosso aniversário, presumo que faltam 7 dias, se for no dia 14 de janeiro, corrijam-me se estiver enganado, mas dizia, aproveitem e celebrem essa efeméride, refletindo seriamente nas incongruências e incoerências em que mergulharam o partido nos últimos tempos. Fundamentalmente pensem, nesta tentativa de assalto ao poder pela ANP.

Reflitam bem, sobre a ética política, sobretudo, tendo em conta tudo o que se passou com a vossa entrada no governo ilegítimo de 44 horas e, da falácia que foi o conceito de “base sociológica”!

Parabenizei o Flora ainda, porque nos últimos 20 anos, não tinha visto energia elétrica tão estabilizada e frequente, como vi entre os meses de janeiro à julho do ano passado. Disse-o ainda que, ao confirmar-se a tendência do PRS se colocar ao lado da barricada do “bando” da Presidência, na contenda política “intestinalmente letal” com que PAIGC nos habituou, iriam perder todo o capital político acumulado com os sucessos da campanha da castanha de caju sabiamente pilotada pelo ministro do Comércio Serifo Djaló (PRS) e a extraordinária dinâmica que o país começou a sentir com a permanência da energia elétrica, extraordinariamente conduzido pelo meu amigo, irmão e companheiro Florentino Mendes Pereira (Flora para os chegados). 

É que, embora as críticas viscerais esplanadas nos discursos presidências na altura, sobre os funcionários públicos, o que se via (com olhos de ver) na realidade era que todos os departamentos do Estado funcionavam!!! Não havia aquela penúria de pessoas amontoadas nos passeios e nas entradas dos ministérios na maior cavaqueira, como acontecia nos anos anteriores quando estive na Guiné entre 2010/12.          
Termino, dando os parabéns antecipados ao PRS, desejando-lhes maiores consensos com sinais claros de uma oportunidade franca à Guiné e, que o bom senso reine nas próximas decisões do partido do saudoso Presidente Koumba Yalá.  

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