quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Quanto custou a "falsa" crise???


O Chefe da missão de Avaliação do Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou hoje que a económica da Guiné-Bissau saiu de 4.7 para 4.8 por cento em 2015. De acordo com Félix Fischer "o crescimento podia ser maior se não tivesse havido a crise provocada pela demissão do governo de Domingos Simões Pereira em Agosto último."

No entanto, apesar daquela situação de paralisia de actividades e parcerias devido a falta de ministros, a economia subiu um pouco. "O impacto não prejudicou fortemente o país porque a crise política durou apenas dois meses".

“Esta visita serve para conhecer o impacto da crise política na economia do país e sobre o crescimento econômico com finalidade de tomar as providências para o orçamento de 2016” esclareceu o chefe da missão.

Félix Fischer explicou ao longo da sua estada no país discutiram a possibilidade do governo passar a gastar apenas as receitas por ele produzidas, evitando desta forma a acumulação de dívidas públicas.

Anunciou que o ano que agora finda irá gerar poupanças suficientes para permitir que o governo pague os salários dos meses de Janeiro e Fevereiro de 2016.

"Normalmente em Janeiro e Fevereiro as receitas são sempre baixas", refere Félix Fischer que chefia uma delegação da instituição da Bretton Woods que desde o dia dois do mês em curso esteve a avaliar a economia do país após a crise política resultante da queda do governo em Agosto último.

Fonte: ANG

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