segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Do mais-velho, que é o orgulho dos fidjus di Tchon di Pépel...

Kunfentu na Bankulé é a maior obra poética jamais escrita por mim, mais do que os cadernos de Havana, nunca publicados, mais do que Kerença Pertam Pitu e Tanamu Fenhi. 
 
Poemas ou cantigas, eis a questão. Poemas e cantigas, respondo, porque eles nascem como cantigas dentru da minha alma, antes de ascenderem à nha kabesa e de se metamorfosearem em poesias. 

Eles têm sons e ritmos próprios, entoam kusundé ku Djambadon, exaltam a riqueza que jaz na multiculturalidade do meu ser e do nosso Chão siti-ku-liti.

Exprimem os solavancos que me vão pela alma e jorram pela boca fora, aliás pela caneta, configurando versos com cantigas que consigo coligir e harmonizar.

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