Kunfentu na Bankulé é a maior obra poética jamais
escrita por mim, mais do que os cadernos de Havana, nunca publicados, mais do
que Kerença Pertam Pitu e Tanamu Fenhi.
Poemas ou
cantigas, eis a questão. Poemas e
cantigas, respondo, porque eles nascem como cantigas dentru da minha alma,
antes de ascenderem à nha kabesa e de se metamorfosearem em poesias.
Eles têm sons e ritmos próprios, entoam kusundé ku Djambadon, exaltam a riqueza que jaz na
multiculturalidade do meu ser e do nosso Chão
siti-ku-liti.
Exprimem os solavancos que me vão pela alma e jorram
pela boca fora, aliás pela caneta, configurando versos com cantigas que consigo
coligir e harmonizar.
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