Apresentação da Delegação
Sua Excelência Senhora Diretora Geral
da Organização Mundial da Saúde Dr.ª Margareth Chan
Distintos Chefes das Delegações
Presentes
Minhas Senhoras e Meus Senhores
Constitui para nós elevada honra
participar neste particular evento “2nd Global High –Level conference on Road Safety”
tendo em conta a magnitude e relevância global deste tema.
A Guiné-Bissau, sendo um país onde o
maior fluxo de trânsito concentra-se na sua capital, Bissau, a cidade constitui
a principal amostra caracterizadora da situação rodoviária no país, tornando-se
assim, no quadro expressivo da situação em geral. No que tange à sua
transversalidade e pertinência, a questão da segurança no trânsito, matéria em
debate nesta conferência, constitui também uma preocupação para o governo em
exercício no nosso país.
Numa primeira abordagem, percebe-se que
há poucos estudos sobre este tema o que faz com que haja, alguma dificuldade em
identificar com precisão os factores e elementos mais relevantes nesta matéria.
Mas, alguns projetos demonstram que no país há uma forte necessidade de
melhorar a segurança rodoviária, pois a tendência mostra que a maior parte das
sinistralidades muitas das vezes são encaradas como apenas
mais um acidente.
As nossas autoridades neste setor têm que recorrer assim,
a dados e informações segundo os juízos de experiência da parte dos
profissionais que diariamente lidam com a situação, como por exemplo os agentes
de trânsito.
Por outro lado, é para nós uma
prioridade a necessidade de reforçarmos a educação cívica junto de todos os atores
de trânsito, nomeadamente: autoridades rodoviárias, condutores (de todos os
meios de transporte) e pedestres.
Naturalmente que, para avançarmos na
luta por uma maior segurança nas nossas estradas, temos obrigatoriamente que, modernizar
significativamente as infraestruturas, criar malhas viárias com meios de
sinalização moderna, meios de socorro e assistência médica capacitadas e
rápidas e uma efetiva melhoria e padronização dos Códigos de Estrada.
Contamos por isso, que esta magna
conferência, consiga criar pontes e alianças para a criação de melhores
infraestruturas rodoviárias em países periféricos, e que as parcerias
estratégicas fortifiquem os laços de cooperação, abandonando assim às zonas de
intenções morosas e burocráticas que caracterizam por vezes as relações
bilaterais.
Embora as necessidades e muitas
adversidades, a segurança rodoviária na Guiné-Bissau vem assistindo, algumas
melhorias, se olharmos pela introdução dos novos meios de organização no
trânsito na capital, onde vivem cerca de 600 mil habitantes. Têm sido adotadas
novas políticas de intervenção, numa perspectiva de assegurarmos, uma maior
eficácia na fiscalização das nossas estradas, e para tal os meios de prevenção
para a desejada redução das sinistralidades, é fundamental.
Não querendo ser juiz de causa própria,
mas, na perspectiva da assistência e tratamentos hospitalares, queremos fazer
mais, e temos em vista a criação de uma plataforma que nos faça trabalhar em
conjunto com o Ministério da Administração Interna, Ministério das Obras
Publicas, Secretaria do Estado dos Transportes e a Câmara Municipal de Bissau,
no sentido de reforçarmos a prevenção e assegurarmos uma resposta adequada e
eficaz às situações e as consequências inerentes a sinistralidade e mortalidade
rodoviária na saúde pública dos cidadãos da Guiné-Bissau.
Em nome do Governo
da República da Guiné-Bissau, gostaria de agradecer ao Governo Brasileiro, pelo
amável acolhimento, aliás, tem sido o apanágio da nossa relação com o povo
irmão do Brasil, e permitam que dirija um especial obrigado, a Presidenta Dilma
Rousselff.
Agradeço e dou os
parabéns à OMS, pela inclusão deste tema para uma concertação global, com o enfoque
na questão da prevenção e segurança rodoviária, como instrumentos fundamentais,
para a redução dos acidentes de trânsito e perdas de vidas humanas nas estradas
dos nossos países.
Muito obrigado,
pela vossa atenção e um agradecimento particular à todos que contribuíram, para
o sucesso que esta conferência global, está sendo.
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