O PAIGC venceu tudo, o Povo acreditou
piamente que seriam capazes de refundar o Estado, reconstruir verdadeiramente o
país, garantir a Estabilidade, promover o Desenvolvimento, Lutar afincadamente contra
a Pobreza, ou seja, governar com dom patriótico. O que se constata, hoje,
passado um ano da governança do P.A.I, é a triste sensação de que se está às
vésperas de uma implosão.
Se o P.A.I, que com margem para dúvidas “libertou”
a nação guineense falhar, isso não implicará que todos falhem. Partilho da
opinião de que, se o partido não conseguir ultrapassar a familiarizada “baltalha”
de “Bati n’utru…” (para reinventar a tradicional dicotomia entre a “razão da
força” e a “força da razão”) iremos entrar definitivamente numa verdadeira
crise política. E tenho a plena certeza que a verdade irá derrotar a falsidade
largo & folgado. @ leit@r tem dúvidas? Kin ku fiança, nô m’posta!!!
Garanto que se isso acontecer, estarei
do lado daqueles que logo nas primeiras horas, com a coragem dos mártires de Pindjiquiti,
saíram à RUA no dia 7 do corrente, e pediram apenas e só “Nô tem ku UNI” quando
os apóstolos da desgraça já previam o fim da teatralidade.
Marcharei com toda a minha força e
condição de guineense, na certeza ser um, entre os milhões e seiscentos filhos
e almas que vivem neste CHÃO. Peço a todos os deuses, que fortifiquem as bênções
para esta terra da bela firkidja di ermondadi, do Mundo, e que impere entre os
guineenses, os habituais espíritos de campanha política. O mesmo que cantou com
toda convicção, o Hino da República no arrear da bandeira nacional, naquela
tarde, do primeiro ensaio da "primavera" transformada em manif.
Entre algum ânimo exaltado de alguns, má preparação política de outros, nada justifica deitar o PODER ao chão, e coloca-la na RUA. Se, se permitir que isso venha acontecer, deixo aqui estas questões:
1 – Se em 20 anos de democracia, nunca fomos capazes de organizar de cabeça aos pés uma eleição, com que recursos iremos contar desta vez, para tamanha obra?
Entre algum ânimo exaltado de alguns, má preparação política de outros, nada justifica deitar o PODER ao chão, e coloca-la na RUA. Se, se permitir que isso venha acontecer, deixo aqui estas questões:
1 – Se em 20 anos de democracia, nunca fomos capazes de organizar de cabeça aos pés uma eleição, com que recursos iremos contar desta vez, para tamanha obra?
2 - E se o POVO tomar o PODER?
No meio disto tudo, continuo militante
da PAZ, continuo a acreditar na magna responsabilidade desta geração de
políticos, que sabe que a única estratégia possível terá que ser preparada com
uma dose elevada de camaradagem, e irão privilegiar o BOM SENSO, CONFIANÇA
entre os detentores da soberania e SENTIDO DE ESTADO.
VIVA PAZ
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