terça-feira, 11 de agosto de 2015

No meio de isto tudo…



O PAIGC venceu tudo, o Povo acreditou piamente que seriam capazes de refundar o Estado, reconstruir verdadeiramente o país, garantir a Estabilidade, promover o Desenvolvimento, Lutar afincadamente contra a Pobreza, ou seja, governar com dom patriótico. O que se constata, hoje, passado um ano da governança do P.A.I, é a triste sensação de que se está às vésperas de uma implosão.

Se o P.A.I, que com margem para dúvidas “libertou” a nação guineense falhar, isso não implicará que todos falhem. Partilho da opinião de que, se o partido não conseguir ultrapassar a familiarizada “baltalha” de “Bati n’utru…” (para reinventar a tradicional dicotomia entre a “razão da força” e a “força da razão”) iremos entrar definitivamente numa verdadeira crise política. E tenho a plena certeza que a verdade irá derrotar a falsidade largo & folgado. @ leit@r tem dúvidas? Kin ku fiança, nô m’posta!!! 

Garanto que se isso acontecer, estarei do lado daqueles que logo nas primeiras horas, com a coragem dos mártires de Pindjiquiti, saíram à RUA no dia 7 do corrente, e pediram apenas e só “Nô tem ku UNI” quando os apóstolos da desgraça já previam o fim da teatralidade. 
Marcharei com toda a minha força e condição de guineense, na certeza ser um, entre os milhões e seiscentos filhos e almas que vivem neste CHÃO. Peço a todos os deuses, que fortifiquem as bênções para esta terra da bela firkidja di ermondadi, do Mundo, e que impere entre os guineenses, os habituais espíritos de campanha política. O mesmo que cantou com toda convicção, o Hino da República no arrear da bandeira nacional, naquela tarde, do primeiro ensaio da "primavera" transformada em manif. 
Entre algum ânimo exaltado de alguns, má preparação política de outros, nada justifica deitar o  PODER ao chão, e coloca-la na RUA. Se, se permitir que isso venha acontecer, deixo aqui estas questões:

1 – Se em 20 anos de democracia, nunca fomos capazes de organizar de cabeça aos pés uma eleição, com que recursos iremos contar desta vez, para tamanha obra?

2 - E se o POVO tomar o PODER?

No meio disto tudo, continuo militante da PAZ, continuo a acreditar na magna responsabilidade desta geração de políticos, que sabe que a única estratégia possível terá que ser preparada com uma dose elevada de camaradagem, e irão privilegiar o BOM SENSO, CONFIANÇA entre os detentores da soberania e SENTIDO DE ESTADO.

VIVA PAZ

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